Um relatório sobre economia circular do grupo Circle Economy, de 2019, apontou que apenas 9% da economia do mundo é circular. Apesar dos passos de formiguinha, esse novo modelo econômico vem avançando entre os empreendedores, sejam eles de pequeno, médio ou grande porte.
A economia circular – cadeia produtiva que visa que resíduos e produtos tenham mais tempo de uso – já é uma realidade em Belém, através do Instituto Alachaster e seus empreendedores parceiros.
O Instituto conta hoje com cinco com Ecopontos – locais que podem ser entregues resíduos recicláveis – espalhados por bairros da Região Metropolitana de Belém, um deles, inclusive, sendo específico para atender apenas empresas.
Soraya Costa, cofundadora do Instituto Alachaster, detalha como os resíduos ganham valor de mercado, servindo também como um incentivo para o engajamento social. Assista:
Imagine que algumas coisas que você usufrui e joga fora podem ganhar uma nova vida, um novo sentido? Além da reciclagem, a economia circular também está ligada ao reuso, ressiginificação, restauração e por aí vai.
A economia circular vem crescendo na mesma proporção que empreenderes vêm se conscientizando sobre modelos de negócios inovadores e mais sustentáveis.
Economia verde: resíduos que iriam para o lixo ganham valor de mercado. |Emerson Coe/DOL
Mirando o futuro, a cofundadora do Instituto Alachaster acredita que “à medida que as empresas vão entendendo que devem descartar corretamente os resíduos que geral, que podem fazer e que existe um local que podem entregar, elas já começam a se movimentar”.
“A gente já tem vários pequenos empreendedores que entregam seus resíduos e por conta de ser um volume maior, criamos um espaço específico para empresas”, destaca Soraya Costa.
Um movimento crescente, que na visão da cofundadora do Instituto Alachaster, vem crescendo a partir do momento em que o empreendedor entende o seu papel e atua como um multiplicador da economia verde. Entenda:
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