Agir de forma responsável sempre buscando o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará é um compromisso público assumido pela Hydro. Uma das frentes para alcançar esse objetivo é o investimento em inovação. Para isso a empresa conta com um ecossistema de inovação tecnológica que, além de encontrar soluções sustentáveis para suas operações, está fomentando qualificação, desenvolvimento e empregabilidade de pessoas no Pará.
A empresa investe constantemente em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e inovação tecnológica. Além de contar com um grupo dedicado de mais de 30 pessoas atuando diretamente em desenvolvimento de tecnologia, equipes multidisciplinares de experts técnicos e centenas de equipes de melhoria de processos, a Hydro conta ainda com um amplo círculo de parceiros externos professores, pesquisadores e estudantes de instituições de ensino renomadas, e empresas fornecedoras de equipamentos e serviços técnicos. O dinamismo e a agilidade destes grupos criam um ambiente de sinergias positivas, o ecossistema de inovação.
“A estratégia global de sustentabilidade da Hydro tem como propósito criar uma sociedade mais viável, ao transformar recursos naturais em produtos e soluções de forma inovadora e eficiente. Estamos investindo em novas tecnologias e na pesquisa e desenvolvimento de soluções que contribuam para a conservação do meio ambiente”, afirma Marcelo Montini, consultor químico na área de Tecnologia da Hydro.
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O ecossistema de inovação da Hydro já trouxe soluções revolucionárias para a indústria, como por exemplo a metodologia Tailings Dry Backfill. Desenvolvida pela Hydro em Paragominas, a solução pioneira permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas, ao invés de serem depositados em áreas separadas e permanentes de armazenamento, eliminando a necessidade de construção de novas barragens.
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Outro exemplo é a parceria com uma empresa da indústria de cimento, realizando testes em escala industrial para o aproveitamento do resíduo de bauxita. O principal benefício potencial ambiental do projeto é a substituição de matérias-primas naturais e não renováveis (minério de ferro e caulim) pelo resíduo de bauxita. Dessa forma, dando um novo destino para esse material e possibilitando a redução do consumo de recursos naturais.
Resíduo de bauxita |( Divulgação )
A empresa desenvolve atualmente diversos projetos de pesquisa por meio de convênios com instituições de ensino como Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Senai de Inovação em Tecnologias Minerais (ISI-TM).
São centenas de pessoas envolvidas, entre professores, alunos, pesquisadores e empregados da Hydro. As pesquisas estão focadas principalmente em soluções para reaproveitamento de resíduos na indústria da construção civil, metalurgia e agricultura, mas englobam também iniciativas em biodiversidade, energia, estudos ambientais, saúde e mudanças climáticas. O objetivo é contribuir para uma cadeia mais sustentável da indústria do alumínio e compartilhar o avanço do conhecimento científico em áreas fundamentais para o desenvolvimento da indústria.
Em 2020, a Hydro anunciou dois estudos que já estão em fase avançada de desenvolvimento, sendo a produção de cimento e de agregado sintético, ambas com o resíduo oriundo do refino da bauxita, o qual é gerado na Alunorte. Em 2021, foi anunciada outra pesquisa, que está estudando a viabilidade do uso do rejeito do minério da mina de bauxita da Hydro, em Paragominas (PA), para a produção de telhas, tijolos, materiais refratários, cimento de baixo carbono e até um plástico biodegradável.
Pesquisas já foram publicadas em vários países
A Universidade Federal do Pará e a Hydro mantém, desde 2019, um convênio que incentiva pesquisas em novas tecnologias para os processos produtivos no Estado, com foco no desenvolvimento social e sustentável da região. Até momento 15 projetos e iniciativas já foram aprovados
Os projetos envolvem 5 temáticas: Economia circular, Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Formação de Pessoas e Saúde. Do total de iniciativas, 11 já foram alvo de publicações internacionais, 6 de publicações nacionais, 3 geraram novos produtos, outras 3 patentes estão previstas e a iniciativa teve um projeto premiado. No total 180 pessoas – entre alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado; professores (da universidade e externos) e técnicos (da UFPA e externos) estão envolvidas nos projetos.
O acordo contempla a equidade entre as instituições no que diz respeito aos direitos de propriedade intelectual e patentes e possibilita à UFPA a participação nos benefícios econômicos gerados pelas inovações resultantes das pesquisas aplicadas.
Em dezembro de 2022, os projetos foram apresentados e debatidos numa oficina de acompanhamento dos projetos resultantes do convênio firmado entre as duas instituições realizada no auditório do Parque Tecnológico do Guamá, reunindo autoridades e pesquisadores das duas instituições envolvidas.
Na ocasião, o vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva afirmou que a relação da instituição com a Hydro tem sido muito profícua, “pois apresenta muito objetivamente a possibilidade da relação público/privado em prol do conhecimento e desenvolvimento da Amazônia”.
Segundo o dirigente a UFPA possui uma estrutura de produção de conhecimento sobre a realidade da nossa região que pode ser muito valiosa para os processos de produção no estado. “Nossa expectativa é que a parceria se fortaleça e que o nosso conhecimento possa ser apropriado e convertido em desenvolvimento sustentável com benefícios diretos para a região e sua população”, afirmou.
Maria Amélia Enriquéz, da Diretoria de Acordos Internacionais e Assuntos Estratégicos da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer/ UFPA), observa que a cooperação com a Hydro permite “a criação de um ambiente para ampliação e manutenção de pesquisas importantes para a região”.
“È uma parceria que vem se consolidando por meio de vários projetos de pesquisa, suporte em infraestrutura, oferta de estágios, distribuição de tablets durante a pandemia e agora mais recentemente formação da primeira turma de Especialização em Engenharia Geotécnica. Essas iniciativas nos permitem potencializar oportunidades com oferta de recursos para financiar essas pesquisas, troca de experiências, intercâmbio de professores e alunos, geração de inovações e benefícios mútuos”, coloca a diretora.
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