No Brasil, segundo pesquisa do GGB (Grupo Gay da Bahia), de janeiro a junho de 2022, o país registrou 135 mortes de pessoas LGBTI+. O número é alarmante e faz com que autoridades e pessoas se preocupem com o futuro.
O assunto sempre é polêmico e gera inúmeras discussões, principalmente para aqueles que se consideram “conservadores”, e são contra qualquer tipo de ligação com o assunto, o que impacta negativamente e aumenta os riscos para pessoas LGBTI+.
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No Espírito Santo, um delegado da Polícia Civil foi a uma escola, localizada em Itapemirim, para um palestra. Durante o evento, na presença de várias crianças, ele chegou a dizer que a homossexualidade é uma “anomalia”.
Ele começou o discurso dizendo que. “Como cristão que eu sou, entendo que somos todos filhos de Deus, então, se nascemos homem e mulher. Eu sempre vejo homem e mulher. Mas, ninguém é perfeito. Não é doença. Existem algumas anomalias que criam determinados padrões de conduta que não sei como definir porque a gente pode até ofender alguém”.
E acrescentou. “Homofobia é crime desde que ela seja usada para atingir alguém, porque fazer sexo entre dois homens e duas mulheres não é crime desde que todos tenham capacidade de ter vontade própria, livres para escolher”.
E não parou por aí, continuou reforçando que se duas crianças escolherem namorar pessoas do mesmo sexo, elas estariam cometendo crime de prática de atos libidinosos.
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A Polícia Civil do Espírito Santo se posicionou sobre o assunto, e disse em nota que não está de acordo com as falas do delegado Djalma Pereira Lemos e informou que a corregedoria acompanha o caso.
Já a Secretaria de Educação de Itapemirim que também não é conveniente com nenhum ato de racismo, discriminação ou preconceito e o caso foi uma situação isolada e não fazia parte do tema da palestra.