Preço do botijão de gás de cozinha continua em alta no Pará, aponta Dieese

O preço do gás de cozinha continua em alta. Nos últimos doze meses, o valor acumulado no produto supera a inflação alcançando quase 31%, a informação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Estudos realizados pelo departamento, tomando como base os dados oficiais da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostram que o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 kg, comercializado no Pará, acompanha a realidade de alta nacional. 

Ainda de acordo com as análises do Dieese/PA, a trajetória de preços da unidade do botijão de gás de cozinha de 13 kg, comercializado em postos de vendas no Estado foi a seguinte nos últimos 12 meses: em Mai/2021, o produto foi comercializada em média ao custo de R$ 92,65; encerrou o ano passado (Dez/2021) sendo comercializado em média a R$ 109,57. No início deste ano (Jan/2022) foi comercializado em média a R$ 110,81; em Abr/2022 foi comercializado em média a R$ 121,34 e no mês passado (Mai/2022), foi comercializado em média a R$ 121,15.

Em Belém, no mês de maio, o preço do produto foi em média a R$ 116,32 com os preços variando entre R$ 110,00 a R$ 140,00. 

Valor do gás de cozinha causa desespero

“O valor chega a causar desespero. Tem mês que penso que não vou conseguir comprar o gás. Eu uso quase dois botijões de gás por mês e ainda ajudo o meu filho com o gás dele. Quase R$ 400 reais com gás para quem é pensionista é um absurdo, mas tenho muito medo de não ter o dinheiro porque cozinhar usando lenha, álcool ou outras coisas é muito perigoso e impossível pra mim, que sou uma idosa”, desabafa Antônia Nascimento.

Antônia, 80 anos, é pensionista e vive em uma casa com quatro filhos, três netos e um bisneto. Ela conta que o gás não é a sua única preocupação e, por isso, a diminuição do valor seria tão importante. “Não vejo a hora desse preço diminuir. Além do botijão tenho que comprar comida e pagar outras contas. É tudo contado. Brasileiro tá se virando pra sobreviver”, conta.

Gás mais caro é o de Redenção

Entre os municípios paraenses, Redenção foi quem comercializou a unidade do botijão de gás mais caro, com o custo de R$ 147,69, seguido de Paragominas e Parauapebas, ambos com o preço médio de R$ 140. O município de Abaetetuba apresentou o menor preço comercializado, custando em média R$ 110,63.   

Ainda de acordo com o Dieese, no mês passado, o preço médio do botijão comercializado no Estado do Pará foi em média o sexto mais caro entre os estados da Região Norte e o nono mais caro de todo o país. 

Por: O Liberal


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