Os capitães de Remo e Independente não usaram as braçadeiras coloridas da campanha contra a homofobia | Reprodução/TV Cultura
Logo na primeira rodada do Campeonato Paraense 2023, que deve ser marcado pela realização de diversas ações inclusivas, dois clubes não participaram da campanha de combate à homofobia proposta pela entidade.
No último domingo (5), a maioria das equipes participaram da ação. No entanto, na partida realizada no Baenão, os capitães de Remo e Independente optaram por não utilizar a braçadeira colorida que representa a luta contra o preconceito e pelos direitos da comunidade LGBTQIA+.
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Diferentemente dos demais jogos da rodada, a direção do Leão Azul também decidiu não trocar as bandeirinhas de escanteio, que também deveriam ter as cores do arco-íris.
Já entre os torcedores remistas que compareceram ao Baenão, a campanha foi bem aceita. Adesivos com a temática da ação foram distribuídos nas arquibancadas, enquanto que os mascotes oficiais do Remo e da competição entraram no gramado, durante o intervalo, carregando a faixa da campanha de combate à homofobia.
Torcedores do Remo receberam adesivos em alusão à campanha contra a homofobia, no Baenão. |Divulgação/FPF
Questionada sobre o aparente boicote promovido por Leão Azul e Galo Elétrico, a FPF – entidade responsável pela organização do Parazão 20213 – emitiu uma nota de esclarecimento no início da noite deste domingo (5).
Confira o comunicado da organizadora da competição:
“A FPF informa que a campanha do projeto Parazão Inclusivo 2023 previa a instalação de bandeirinhas de escanteio com alusão ao tema “HOMOFOBIA” – preconceito combatido nos jogos desse domingo – em todos os estádios da primeira rodada do Campeonato Paraense de Futebol. Porém, a pedido do Clube do Remo, as bandeirinhas não foram instaladas no estádio Evandro Almeida (Banpará Baenão) na partida entre Clube do Remo e Independente. A FPF decidiu respeitar a posição do clube nesta primeira rodada. Em relação às braçadeiras dos capitães, foram enviadas aos clubes duas opções: uma colorida e a outra branca. Não foi determinado aos clubes que usassem obrigatoriamente a braçadeira colorida, ficando a cargo de cada time definir qual seria usada nos jogos”.
Bandeirinha colorida da campanha de combate à homofobia da FPF. |Divulgação/FPF
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