No futebol, a pressão costuma ser implacável, principalmente quando os resultados não aparecem. E essa é justamente a situação que vive António Oliveira. O técnico português, recém-chegado ao comando do Clube do Remo, carrega nas costas uma incômoda marca: já são mais de 12 meses sem sentir o gosto de uma vitória em competições oficiais.
O último tropeço foi no último sábado (21), na estreia pelo time azulino, quando o Remo perdeu por 1 a 0 para o rival Paysandu, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Com isso, o treinador chegou à marca de 12 partidas consecutivas sem vencer, somando passagens recentes por Corinthians, Sport e agora Remo.
A última vez que António Oliveira comemorou um triunfo foi no longínquo 28 de maio de 2024, quando o Corinthians venceu o Racing, da Argentina, por 3 a 0, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. De lá para cá, acumula sete derrotas e cinco empates.
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O jejum começou ainda no comando do Corinthians, na reta final da campanha do Brasileirão de 2024. O time paulista perdeu para o Botafogo (1 a 0), empatou com Atlético-GO (2 a 2), São Paulo (2 a 2), Athletico (1 a 1) e Cuiabá (1 a 1), além de ser derrotado por Internacional (1 a 0) e Palmeiras (2 a 0).
Na sequência, o técnico assumiu o Sport, que disputava a Série A em 2025, mas também não conseguiu reencontrar o caminho das vitórias. O time pernambucano sofreu goleadas e derrotas pesadas, como os 4 a 0 para o Cruzeiro e 2 a 0 para o Ceará, além de tropeçar contra o Internacional (1 a 1) e Mirassol (1 a 0).
Agora no Remo, a expectativa da torcida era de que o clássico contra o Paysandu pudesse marcar uma virada de chave. Não foi o que aconteceu. O time azulino foi derrotado por 1 a 0 em pleno Mangueirão, aumentando ainda mais a pressão sobre António Oliveira, que precisará encontrar soluções rápidas para quebrar essa escrita negativa.
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