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Nego Di é condenado a mais de 11 anos de prisão por estelionato

Dílson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, que já arrancou risadas em palcos, acumulou milhões de seguidores e virou meme nacional, voltou a estampar as manchetes policiais.

O influenciador digital e ex-BBB 21 foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por crimes de estelionato cometidos em Canoas, no Rio Grande do Sul.

A informação foi confirmada na última segunda-feira (9) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao portal Splash. A sentença foi determinada pela juíza Patrícia Pereira Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, e inclui também o sócio do humorista, Anderson Bonetti, envolvido no mesmo esquema.

Esquema meticuloso

Segundo a decisão, Nego Di e Anderson criaram uma loja virtual chamada TADIZUERA, que vendia produtos como televisões, celulares e aparelhos de ar-condicionado a preços atrativos – mas sem nenhuma intenção de entrega.

Entre março e julho de 2021, 370 crimes de estelionato foram registrados, sendo 16 reconhecidos formalmente na sentença. Os clientes, atraídos pelas ofertas, pagaram pelos produtos, mas nunca receberam a mercadoria, nem os valores de volta.

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A juíza classificou o esquema como uma “empreitada criminosa organizada”, afirmando que Nego Di usou sua notoriedade pública para dar credibilidade ao negócio fraudulento. “Focado em pessoas de condição financeira não elevada […] e que se valeu da credibilidade inconteste de que um dos réus ostentava”, escreveu a magistrada.

Prisão e liberdade com restrições

O humorista e o sócio foram presos em julho de 2024. Nego Di, porém, conseguiu um habeas corpus em novembro do mesmo ano e atualmente responde em liberdade, com medidas cautelares. Entre elas, está proibido de acessar redes sociais, principal vitrine de sua carreira.

Já Anderson Bonetti continua preso preventivamente e não poderá recorrer da condenação em liberdade.

Defesa contesta decisão

Em nota, a defesa de Nego Di afirmou que a decisão foi “parcial e desrespeitosa”, alegando que ele não tinha vínculo formal com a administração da loja e confiava nas informações repassadas por Bonetti.

“Não havia vínculo societário formal nem atuação conjunta na administração do negócio”, disse a advogada Camila Kersch. Ela também informou que Nego Di ressarciu algumas das vítimas voluntariamente, o que demonstraria seu comprometimento com a reparação dos danos.

A defesa promete recorrer da decisão e levar o caso às instâncias superiores.

DOL

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