O Exército de Israel anunciou, nesta segunda-feira (23), ataques a diversas áreas do Irã no 11º dia de confrontos entre os dois países. As ofensivas israelenses atingiram áreas de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra, além de seis aeroportos iranianos. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram que o objetivo foi interromper possíveis ataques contra o território israelense.
Segundo o Exército, mais de 15 aviões de combate participaram da operação, que atingiu centros de comando e ativos da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) e de forças de segurança interna. Entre os alvos, estão:
Pistas, hangares e aeronaves militares como F-14, F-5 e helicópteros AH-1 foram danificados nos ataques aos aeroportos. Israel também atingiu rotas de acesso à usina nuclear de Fordow.
Em comunicado, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a ofensiva foi uma das maiores já realizadas contra alvos iranianos. Ele disse que as ações visaram órgãos de repressão localizados no centro de Teerã.
O Crescente Vermelho, equivalente à Cruz Vermelha no Irã, divulgou um vídeo mostrando fumaça após ataque próximo à sua sede em Teerã. Já o Poder Judiciário iraniano informou que a Penitenciária Evin, conhecida por abrigar presos políticos, também foi atingida.
Sirenes de alerta foram acionadas em diversas regiões de Israel, incluindo Jerusalém, em razão do lançamento de mísseis iranianos. Após cerca de 30 minutos, a população foi autorizada a deixar os abrigos. Até o momento, não há registro oficial de feridos.
A escalada do conflito incluiu ainda uma ofensiva dos Estados Unidos, que utilizaram sete bombardeiros B-2 para lançar 14 bombas contra instalações nucleares iranianas. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que a ação foi autorizada pelo presidente Donald Trump para “neutralizar ameaças” do programa nuclear do Irã.
O chefe do Estado-Maior Conjunto norte-americano, general Dan Caine, afirmou que três instalações nucleares iranianas sofreram danos graves, sem confirmar se ainda há capacidade operacional nas unidades atingidas.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) exigiu acesso às instalações iranianas após os ataques. Segundo o diretor Rafael Grossi, os bombardeios causaram danos significativos, especialmente na usina de Fordow, onde são utilizadas centrífugas sensíveis a vibrações. Ele destacou que inspetores querem avaliar os estoques de urânio, incluindo os cerca de 400 kg enriquecidos a 60%.
O Irã comunicou à AIEA, em 13 de junho, que adotou medidas para proteger materiais e equipamentos nucleares.
Em resposta aos ataques, o porta-voz das Forças Armadas iranianas, Ebrahim Zolfaghari, afirmou que os EUA se tornaram alvo legítimo e alertou para uma possível ampliação do conflito regional.
A Rússia declarou apoio ao Irã e ofereceu ajuda ao governo iraniano. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o presidente Vladimir Putin conversou com Trump sobre o tema e se posicionou favoravelmente a Teerã. O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araqchi, está em Moscou para reuniões com autoridades russas.
No exterior, o príncipe Reza Pahlavi, herdeiro da monarquia deposta em 1979, discursou em Paris pedindo uma transição democrática no Irã. Ele defendeu uma mudança de regime por meio de desobediência civil e declarou não buscar poder político, mas apoiar o país em um processo de transição.
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