RE-PA: torcidas fizeram um espetáculo nas arquibancadas

No primeiro clássico RE-PA do ano, a festa tomou conta das arquibancadas, do início ao fim. Cerca de 50 mil torcedores vibraram, cantaram e levantaram mosaicos e bandeirões que impressionaram a todos presentes. O jogo, que valeu pela 7ª rodada do Parazão, terminou com empate em 1×1 entre Remo e Paysandu.

Ao todo, 46.258 pessoas compareceram no maior clássico da Amazônia e o mais jogado do mundo. E se em campo o jogo terminou empatado, nas arquibancadas, o Fenômeno Azul levou a melhor no clássico.

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No Lado A (torcida do Remo), foram 23.735 azulinos que estiveram no Mangueirão para assistir o RE-PA. Desse total, foram 20.241 torcedores que compraram ingressos, mais 3.494 gratuidades, para um renda de R$ 1.254.050,00.

Já no Lado B (Torcida do Paysandu), foram registrados ao todo 22.523 torcedores do Papão, com 19.595 torcedores pagantes e 2.928 gratuidades. Para um renda de R$ 1.178.905,00.

A torcida do Leão colocou 1.212 torcedores a mais que a torcida do Paysandu, quebrando uma sequência de 4 clássicos em que a torcida bicolor foi maioria nos clássicos RE-PA’s.

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FESTA NAS ARQUIBANCADAS

A festa feita pelas torcidas de Remo e Paysandu na tarde/noite deste domingo entrou para história do maior clássico do mundo. Ambas as torcidas fizeram um tremendo espetáculo nas arquibancadas com bandeirões, mosaicos e muita festa.

A torcida do Leão vinha prometendo uma grande festa com a estreia de um novo bandeira e duas coreografias que envolviam um mosaico na hora das entradas dos jogadores em campo, escrito “Fenômeno Azul”, e uma novidade. O chamado mosaico permanente, no qual todo o Lado A vestiu um colete e reproduziu um grande Leão ao lado do escudo do Remo por todo o 1° tempo.

Indo na mesma linha dos mosaicos, a torcida do Paysandu também preparou uma enorme festa, que contou com um mosaico escrito “Lobo” com o escudo do clube e o mascote do clube. Após esse momento, a Fiel subiu também um enorme bandeirão que cobriu todo o Lado B. E, por fim, concluiu sua coreografia com dois mosaicos 3D e um permanente, lembrando que o Paysandu é 50 vezes campeão paraense.

O Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, que esteve no estádio para prestigiar o clássico, ressaltou a linda festa no Mangueirão, destacando que é possível fazer clássico com duas torcidas.

“Em tempos de torcida única nos estádios, por posturas que inviabilizam a confraternização entre pessoas diferentes, isso acaba por impedir a festa. Hoje, o Pará é um bom exemplo de demonstração que é possível que o estádio esteja com as duas torcidas ‘rivais’, cada uma respeitando as suas paixões. O nosso Re-Pa é o único clássico do Brasil, em grande escala, em que as duas torcidas estão no mesmo ambiente, portanto exemplo para o Brasil!”, disse o governador.

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