Um das figuras mais icônicas da televisão brasileira, o apresentador e dono do SBT, Sílvio Santos nos deixou no dia 17 de agosto deste ano. Após a trágica notícia de sua morte, o Brasil inteiro prestou homenagens aquele que foi considerado a maior referência da comunicação no país.
Quase quatro meses de sua partida, a segunda filha do apresentador, Sílvia Abravanel revelou que ainda é difícil lidar com a partida do pai.
Em entrevista ao Splash UOL, a empresária recordou que desde pequena ouvia o pai cantar um trecho da música “Tem Que Sorrir”, onde cita: “desse mundo não se leva nada” e acredita que o poder de conexão com Sílvio não acabou após sua morte.
“Converso com meu pai todos os dias. Gostaria muito que ele estivesse comigo, gostaria muito de poder ligar pra ele e compartilhar os momentos bons, os momentos ruins, mas converso com ele em pensamento. Pra mim, meu pai não morreu, ele está vivo e vai viver o resto da minha vida dentro do meu coração”, disse.
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Sílvia Abravanel disse ainda que a conexão que tinha com o pai a ajuda a encontrar soluções para as dificuldades do dia a dia tanto na vida pessoal quanto na profissional.
“Às vezes, preciso resolver alguma coisa ou está acontecendo alguma coisa ruim na minha vida, sei que ele vai me dar a direção, porque é como ele fazia. Eu não precisava ligar para o meu pai falar: ‘ó, você tem que fazer isso’. A minha conexão era tão forte, tão forte, que ele, de longe, já sabia que estava acontecendo e me dava o direcionamento. Meu pai era o meu melhor amigo depois de Deus. Isso ainda segue hoje em dia”, desabafou.
A apresentadora destacou ainda que o apoio e carinho que tem dos fãs foram essenciais para ela e família Abravanel nesse doloroso momento e que é que lhe dá força.
“Sabia que meu pai era uma pessoa muito amada, a gente comenta muito isso, mas a dimensão [não tinha]. É até chato eu falar isso, mas o amor que as pessoas tinham por ele, essa coisa da comoção de todas as pessoas desse Brasil, foi uma coisa que espantou a gente. O tanto que o Brasil abraçou a mim, a minha mãe, as minhas irmãs. Me abraçam, abraçam as minhas irmãs, querem estar perto, de tanto que as pessoas amavam o meu pai. A gente agradece muito, porque a gente realmente não tinha essa noção mesmo.”, concluiu.
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