Viver com vitalidade, saúde e longevidade até o final da vida é o desejo de todas as pessoas. No entanto, infelizmente, doenças como as cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, Alzheimer e demência frontotemporal são algumas das enfermidades que podem surgir.
Maurício Kubrusly, antigo repórter da TV Globo, de 79 anos, foi diagnosticado há sete anos com a demência frontotemporal ((DFT), mesma condição que afeta o ator Bruce Willis. Neste último domingo (1°), a esposa do jornalista, arquiteta Betriz Goulart, revelou que o marido convive com as consequências da doença e ele “apagou os nomes” de todos os conhecidos, menos o nome dela.
“Única pessoa que ele sabe o nome é o meu. Ele apagou todos os nomes, assim, é um negócio meio forte para mim”, detalhou ao programa da TV Globo.
Após a doença do jornalista ser identificada, Beatriz Goulart contou que ele chegou a cogitar eutanásia, citando o caso do escritor Antônio Cícero, que optou pelo procedimento de morte assistida em outubro deste ano, realizado na Suíça, após conviver anos com Alzheimer. No Brasil, a prática é proibida.
Segundo ela, Maurício chegou a mencionar seguir o mesmo caminho escolhido por Cícero ao dizer “que não tinha mais o que fazer”. Ela, no entanto, reprovou a ideia. “Não vou ficar viúva, não. Mas estou me preparando para o dia em que ele esquecer meu nome”, contou a arquiteta.
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A demência frontotemporal é uma condição neurodegenerativa marcada por alterações significativas de comportamento e personalidade, conforme explicam os especialistas Antônio Lúcio Teixeira Junior e João Vinícius Salgado, em um artigo científico de 2006.
A doença é uma das principais causas de demência em pessoas com idades entre 45 e 65 anos, sendo mais prevalente no período pré-senil.
Embora compartilhe algumas semelhanças com o Alzheimer, a DFT apresenta características próprias. Enquanto o Alzheimer afeta mais amplamente as funções cognitivas desde o início, a demência frontotemporal é marcada, inicialmente, por mudanças comportamentais, como:
As habilidades visuoespaciais, ao contrário do Alzheimer, permanecem intactas nas fases iniciais da DFT. No entanto, a linguagem sofre um impacto significativo e progressivo. Dificuldades na compreensão e na expressão verbal, redução da fluência e, em casos mais avançados, mutismo são sintomas comuns.
Além disso, outros quadros podem surgir, como:
Infelizmente, o tratamento da demência frontotemporal é limitado. Ele se concentra no controle de sintomas comportamentais, geralmente por meio de inibidores seletivos da recaptação de serotonina, como destacam os especialistas.
A história de Maurício Kubrusly será contada no documentário “Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí”, que estreia no streaming Globoplay na próxima quarta-feira (4).
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