Nos bastidores do futebol brasileiro, os jogos políticos fora das quatro linhas frequentemente rivalizam com as emoções vividas dentro de campo. Disputas, acusações e manobras se tornam capítulos de uma novela que envolve os maiores clubes do país, afetando torcedores e dirigentes em igual medida. Nesse contexto, o Corinthians enfrenta uma turbulência que vai além do gramado, com o presidente Augusto Melo no centro de uma polêmica que mobiliza conselheiros e a Justiça.
Em meio a esse cenário, a Justiça negou o pedido da defesa do mandatário alvinegro para anular o processo de votação de seu impeachment. A decisão, anunciada pela 4ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, manteve a reunião do Conselho Deliberativo, marcada para esta segunda-feira (2), e gerou reações de apoio à condução do processo interno.
Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, não poupou palavras ao criticar o pedido de Augusto Melo e defender a lisura das ações tomadas pelo órgão. “Como já era esperado, a decisão de negar este pedido da Presidência – tomada pelo juízo da 4ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé – só reforça nossa certeza de que todo o processo que nos leva até a Reunião desta segunda-feira foi conduzido seguindo estritamente nossas regras estatutárias”, declarou o dirigente em comunicado enviado aos conselheiros.
Tuma Jr ainda aproveitou para rebater críticas sobre a condução do processo de impeachment, classificando como infundadas as alegações de golpe: “Quem alegava que era ‘um golpe’, com a decisão da Justiça, perde a falsa narrativa”, argumentou.
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A reunião decisiva será realizada no Mini Ginásio do Parque São Jorge, às 18h, com voto secreto e participação não obrigatória dos conselheiros. Caso mais da metade dos votos seja favorável ao impeachment, Osmar Stabile, atual vice-presidente, assumirá interinamente o comando até que uma assembleia geral seja realizada.
O processo contra Augusto Melo ganhou destaque após investigações sobre a parceria com a casa de apostas VaideBet, encerrada no início do ano. A Polícia Civil apura indícios de irregularidades, incluindo a possível participação de um “laranja” no esquema.
Independentemente do desfecho, o episódio expõe a turbulência política do clube e reforça as pressões sobre sua liderança. Tuma Jr., por sua vez, fez um apelo final aos conselheiros: “Relembrando todas as garantias de segurança que nos foram encaminhadas pela Polícia Militar, exorto a todos que não usem vestimentas provocativas ou alusivas a essa ou aquela posição sobre assuntos políticos do clube”.
A próxima etapa será decisiva para o futuro do Corinthians, tanto no aspecto administrativo quanto na manutenção de sua estabilidade institucional.
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