A enfermeira de cuidados paliativos Julie McFadden, conhecida nas redes sociais como “Hospice Nurse Julie”, vem se destacando ao abordar um tema sensível: a morte. Em seu mais recente vídeo postando no canal do YouTube, Julie detalhou o que acontece com o corpo humano após o último suspiro. O vídeo já soma mais de 500 mil visualizações.
️ Julie, que atua em um hospício em Los Angeles, compartilha com seus seguidores aspectos pouco conhecidos sobre o processo de morte, buscando reduzir o medo e o estigma em torno do assunto. “É importante discutir sobre a morte para que as pessoas não fiquem chocadas ao testemunhar o processo”, afirma a enfermeira.
O que acontece com o corpo?
Julie explica que ao morrer, o corpo relaxa completamente. “O corpo relaxa, como eu tenho dito – por isso as pessoas urinam, evacuam, às vezes têm fluidos subindo pelo nariz ou saindo dos olhos ou nariz, ouvido…” descreveu.
️ A temperatura do corpo também começa a cair, variando conforme cada indivíduo, embora normalmente ocorra a uma taxa de 17 graus por hora. A gravidade age, levando o sangue a se concentrar na parte de baixo do corpo, causando manchas arroxeadas nas áreas que tocam o solo.
De acordo com a experiência da profissional, o corpo inicia seu lento processo de desligamento cerca de seis meses antes do falecimento, quando passa a “comer menos, beber menos, dormir mais”. Isso acontece pelo aumento dos níveis de cálcio no organismo, o que favoreceria o sono.
“Biologicamente, quando o corpo percebe que está chegando ao final da vida são acionados mecanismos para se desligar, portanto a pessoa já não sente mais fome nem sede como antes, o que ajuda o corpo a se desligar aos poucos”, relata.
🩺 A enfermeira destacou ainda o processo de rigidez corporal, conhecido como rigor mortis, que se inicia entre uma e duas horas após a morte, atinge o pico entre 24 e 30 horas e, depois, diminui. Esse processo ocorre porque o metabolismo para, e o corpo deixa de produzir trifosfato de adenosina (ATP), uma molécula fundamental para a energia celular.
Entre as perguntas que Julie recebe frequentemente está se morrer causa dor. Embora não seja possível afirmar com certeza, ela explica que muitos estudos indicam que o processo é, em grande parte, pacífico. Uma pesquisa da revista científica “Frontiers in Aging” em 2022, por exemplo, investigou as experiências de pacientes que estiveram à beira da morte. Eles relataram “recordações de memória, experiências fora do corpo e estados meditativos.”
Essa discussão nas redes sociais atraiu muitos comentários. Um seguidor comentou: “Falar sobre a morte dessa forma é muito útil para reduzir meu medo dela. Obrigada, Julie.” Para a enfermeira, o corpo humano tem “mecanismos de desligamento” que fazem com que a morte seja uma transição natural e biologicamente controlada.
“Eu não tenho medo da morte e há uma ciência por trás disso. Nosso corpo nos ajuda, biologicamente, a morrer. Literalmente, o corpo é projetado para morrer”, disse a enfermeira.
Por: O Liberal
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