Nesta sexta-feira, 1º de novembro, entram em vigor as novas regras do Pix, implementadas pelo Banco Central (BC) para aumentar a segurança e diminuir o risco de fraudes. As mudanças trazem novas restrições de limite em transações realizadas em dispositivos não cadastrados e aumentam as exigências de monitoramento para instituições financeiras.
Segundo o BC, essas novas medidas têm o objetivo de dificultar fraudes, especialmente aquelas envolvendo o uso de dispositivos desconhecidos pelo sistema bancário.
Desde seu lançamento, o Pix se tornou um sucesso entre os brasileiros. Em 2023, foram realizadas quase 42 bilhões de transações, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior. Esse meio de pagamento já superou as operações com cartões de crédito e débito, tornando-se o mais popular do país, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Entre as principais novidades, está o limite para transferências realizadas em celulares e computadores que nunca foram usados para o Pix. A partir de agora, esses dispositivos terão o valor máximo de R$ 200 por transação e um limite diário de R$ 1 mil.
Para quem precisa fazer transferências de valores mais altos, será necessário cadastrar previamente o aparelho na instituição financeira. Dessa forma, mesmo que um fraudador obtenha acesso a login e senha, ele não conseguirá realizar transferências superiores a R$ 1 mil por dia em um dispositivo novo.
Essas regras, no entanto, só se aplicam a dispositivos que nunca foram utilizados para o Pix. Quem já utiliza o sistema de pagamento em seu celular ou computador atualmente não será impactado, a menos que decida trocar de aparelho ou utilizar um novo dispositivo.
O Banco Central também determinou novas medidas que as instituições financeiras devem adotar para prevenir fraudes. Agora, os bancos devem:
Para clientes com histórico de fraudes, os bancos poderão adotar limites específicos ou até encerrar o relacionamento. Em casos extremos, poderão bloquear as transações recebidas.
O Banco Central deve lançar, na próxima semana, o serviço de pagamento por aproximação via Pix. A informação foi dada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, à coluna de Raquel Landim, do portal UOL. Segundo Campos Neto, a opção de pagamento similar ao “cartão wireless” estará disponível aos usuários até o fim do ano.
🤳 Com a nova função, o usuário não precisará abrir o aplicativo do banco para capturar o QR Code, como ocorre atualmente. Serão necessários apenas “dois toques no celular” para aparecer o símbolo do Pix e fazer o pagamento na maquininha, similar ao “cartão wireless“.
Ele explicou que o BC já fechou acordo com o Google e negocia com a Apple. Ou seja, inicialmente, o serviço deve ficar disponível apenas para usuários do sistema operacional Android.
Enquanto isso, o Pix Agendado Recorrente, que entrou em vigor na última segunda-feira (28), permite que os usuários configurem seus próprios pagamentos programados. A funcionalidade de poder agendar um Pix recorrente passa a ser obrigatória para todos os bancos que oferecem o serviço.
Ela consiste em poder programar uma transferência que o usuário faça de forma rotineira, como pagamento de pensão alimentícia, mesada e professor particular, por exemplo.
Para que o cliente possa utilizar essa função, é preciso que o valor seja fixo e ele marque a data em que a transferência ocorrerá. É importante dizer que a novidade vale tanto para usuários que são pessoa física quanto para pessoas jurídicas.
Outra novidade anunciada pelo Banco Central é o lançamento do Pix Automático, previsto para 16 de junho de 2025. Essa nova modalidade permitirá cobranças recorrentes de serviços como água, luz, escolas e academias, funcionando de forma semelhante ao débito automático. A autorização será feita uma única vez, e o pagamento será realizado periodicamente, sem a necessidade de autenticação, ou seja, sem senhas.
Segundo o BC, essas medidas buscam garantir maior segurança e comodidade para os usuários, além de reduzir os custos para as empresas, facilitando a gestão de cobranças recorrentes e diminuindo a inadimplência.
Por: O liberal
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