Nesta sexta-feira (20), o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) realizou a Cerimônia de Geração de Mídias nos cartórios das zonas eleitorais em todo o estado. Essas mídias serão utilizadas na preparação das urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2024. O procedimento de geração de mídias envolve a gravação de arquivos em cartões de memória, os quais serão utilizados na configuração das urnas eletrônicas. Durante a cerimônia, informações como os nomes dos candidatos e candidatas, bem como seus respectivos partidos políticos, federações e coligações, foram registradas.
Além das listas com os nomes dos eleitores por seção, foram incluídos os aplicativos que permitem o funcionamento das urnas eletrônicas. Isso abrange os equipamentos usados para carregar a urna, realizar a votação, ativar os aplicativos da urna e registrar os resultados. Conforme a orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cerimônia de geração das mídias é aberta ao público.
As mídias serão usadas nas urnas eletrônicas. |Foto: Antônio Melo
“A geração das mídias é o primeiro passo para a adequada preparação das urnas eletrônicas que serão utilizadas no dia da votação. Depois disso, inserimos os dados finais, que incluem informações sobre os candidatos, às seções eleitorais e os eleitores, além das aplicações que serão carregadas nas urnas. Esses dados são transferidos para uma mídia, que é devidamente acondicionada e lacrada. Na semana seguinte, essa mídia será empregada na preparação das urnas propriamente ditas”, esclarece a diretora geral do TRE do Pará, Nathalie Castro.
Assim, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, através dos juízes de cada zona eleitoral, convocou os representantes do Ministério Público Eleitoral, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), dos partidos políticos, coligações e federações, além de candidatos e candidatas, e de outras entidades responsáveis pela fiscalização para acompanhar o evento.
Juíza eleitoral Reijane Oliveira. |Foto: Antônio Melo
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A diretora geral do TRE do Pará, Nathalie Castro, destaca a relevância de tornar esse processo acessível ao público. “É fundamental que deixemos claro para a população, para outros candidatos, para as coligações e federações, o que a justiça eleitoral está realizando e quais dados vão para a mídia. Portanto, trata-se de um processo transparente, com sistemas que são lacrados, assinados digitalmente e criptografados, além de estarem protegidos por várias camadas de segurança do TSE. É um procedimento totalmente seguro, e a população deve ter essa confiança. Eles têm a chance de acompanhar cada etapa do processo, pois sempre buscamos garantir uma eleição bastante transparente”, afirmou.
A juíza eleitoral Reijjane Oliveira detalha como é garantida a segurança do processo. “Atualmente, todas as mídias são geradas e lacradas, com lacres devidamente assinados. No caso da zona 73, eu, como juíza, junto ao promotor eleitoral presente aqui, os fiscais de partidos, coligações e federações, todos rubricamos os lacres. No dia 25 de setembro, durante a preparação das urnas, faremos a verificação desses lacres e envelopes para confirmar que estão intactos e com as rubricas corretas. Em seguida, procederemos à inserção nos equipamentos. As urnas serão lacradas e só serão abertas no dia da votação. Os mesários e fiscais de partidos, coligações e federações também vão checar o estado dos lacres, assegurando que estejam perfeitos, íntegros e sem qualquer violação”, conclui.
Consulta
O endereço de todas as zonas eleitorais do Pará pode ser consultado no Sistema Infozonas, que também oferece informações sobre a abrangência e a composição das zonas eleitorais.