De 2017 a 2024, a Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, registrou uma evolução significativa na participação feminina em todos os níveis de cargo na empresa. As mulheres representam hoje 23% do quadro total de funcionários – um crescimento expressivo de 103% ao longo desse período em um setor tradicionalmente masculino.
Na alta gestão da Agropalma, por exemplo, a presença feminina subiu ainda mais – de 25%, em 2022, para 30,8% este ano. As mulheres já representam também 48,4% das posições administrativas e de média gerência. São números acima dos registrados pelo setor. Segundo o último Censo Agropecuário, realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 19% dos cargos de liderança no agronegócio são ocupados por mulheres.
Na Agropalma, elas atuam nas áreas administrativa, agrícola e industrial da empresa como advogadas, engenheiras e analistas, mas também em funções que até pouco tempo atrás eram exercidas exclusivamente por homens: operadora de trator, operadora industrial, operadora de produção, motorista, eletricista, mecânica, soldadora e auxiliar de apoio agrícola.
“Para alcançarmos números tão impactantes, realizamos ações-chave como desenvolvimento contínuo, metodologia de seleção inclusiva e oportunidades iguais para todas”, afirma Marcella Novaes, diretora de Operações e Administrativa da Agropalma. “Incentivamos as mulheres a buscarem os seus sonhos, oferecendo cursos de capacitação, apoio e todo o suporte necessário para que elas possam crescer profissionalmente dentro da companhia e ocupar melhores cargos.”
Marcella Novaes, diretora de Operações e Administrativa da Agropalma
Neste ano, a Agropalma aumentou suas metas de 30% para 50% de mulheres na liderança e o objetivo é atingi-las até 2027. “Mulheres é um dos pilares da nossa cultura da diversidade. Há nove anos era só o gênero – masculino ou feminino – nas estatísticas de Recursos Humanos da empresa. Hoje, são inúmeras as possibilidades de gênero e mapeamento de diversidade. Cada vez mais buscamos que essa representação seja ativa”, ressalta Novaes. “Estamos no caminho certo.”
Capacitação feminina para superar novos desafios
Criado pela Agropalma, o Programa Elas no Comando oportuniza o desenvolvimento das mulheres para diversas áreas de atuação na empresa. A iniciativa proporciona a capacitação feminina e permite que elas se qualifiquem para cargos usualmente ocupados por homens. Atualmente, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), 40 mulheres participam do programa, que as tornará aptas a operar máquinas pesadas como tratores e retroescavadeiras.
“Acompanhamos a cada dia a evolução das mulheres da companhia na operação de equipamentos pesados e podemos afirmar que elas são mais produtivas e sobressaem em termos de performance”, diz Novaes. “O programa ajuda a propiciar um ambiente de trabalho mais justo, equitativo e enriquecedor para todos.”
Mulheres que fazem a diferença
Há dois anos na Agropalma, Dirlene Vieira da Silva é fiscal de campo do viveiro. Iniciou no setor administrativo e, depois de um ano, quando recebeu a proposta para o cargo atual, passou por treinamentos, avaliações técnicas e teóricas, e uma entrevista para ingressar na nova função. “O que mais me inspira em trabalhar na empresa são as oportunidades: basta você se especializar que as portas se abrem”, conta. “Antes, a maioria dos colaboradores no local em que trabalho eram homens e hoje somos a maioria. Várias vagas estão sendo abertas para que possamos ocupá-las da mesma forma que os homens.”
Dirlene Vieira da Silva, Fiscal de campo da Agropalma
Coordenadora de sistemas e processos e mãe de dois filhos, Monica Silvia Galo é formada em Engenharia de Software e possui MBA em liderança, inovação e Management 3.0. Está na Agropalma há seis meses e se orgulha de utilizar análise de dados e automações para basear as tomadas de decisão. “Meu trabalho é transformar pranchetas em sistemas que auxiliem o trabalho dos times em todas as etapas, desde a colheita, produção, irrigação e fitossanidade das plantas até a entrega do produto final”, conta. Para Mônica, não falta campo na área de tecnologia para as mulheres chegarem e mostrarem que são capazes de, com a sua visão, fazer a diferença nas entregas e criar mais soluções inovadoras. “Eu vejo outras mulheres inspiradoras aqui na Agropalma”, finaliza.
Monica Silvia Galo, coordenadora de Sistemas da Agropalma
Formada em Biologia com doutorado em Fisiologia Vegetal, Jéssica Ribeiro Soares é especialista no melhoramento de plantas e há 11 meses trabalha no laboratório de mudas clonais da companhia. “A Agropalma estimula a progressão na carreira e abre oportunidades para assumirmos novas responsabilidades e desafios, o que reforça o senso de pertencimento e é fundamental para o nosso crescimento profissional”, analisa. “O que me motiva a continuar evoluindo é que a empresa respeita, valoriza e incentiva o avanço da mulher no mercado de trabalho ao nos fornecer a chance de desenvolvermos todo o nosso potencial profissional.”
Jéssica Ribeiro Soares, especialista no Melhoramento de Plantas da Agropalma
Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
Nos dias 23 e 24 de outubro, será realizada a 9ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA) no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Novaes participará do painel “Diversidade no agronegócio: mulheres em cargo de gestão, desafio e benefícios desse protagonismo” ao lado de Cristina Kerr, palestrante e CEO da CKZ Diversidade, e de Daniel Mendez, presidente da Sapore, multinacional do setor de serviços de alimentação.
A diretora de Operações e Administrativa da Agropalma abordará a evolução das mulheres na companhia seguindo uma linha do tempo e posições por nível hierárquico. Novaes apresentará dados do Programa Elas no Comando e as iniciativas da área de Recrutamento e Seleção para a contratação de mulheres. “Desde 2016 represento a liderança feminina da empresa no evento porque ter essa visibilidade para as mulheres no agronegócio é sempre fantástico”, conclui.
Sobre a Agropalma
A Agropalma é a maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas. Sua atuação perfaz toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais às soluções de alto valor agregado, incluindo produtos orgânicos. Sua trajetória começou em 1982, no município de Tailândia, no Pará. Hoje a empresa conta com seis indústrias de extração de óleo bruto, um terminal de exportação alfandegado, duas refinarias e emprega cerca de 5 mil colaboradores. A Agropalma tem como propósito tornar a palma sustentável uma referência brasileira.
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