A Meta é responsável pelas redes sociais mais populares de todo o mundo: Facebook e Instagram. Além disso, a empresa também é dona do aplicativo de mensagens instantâneas WhastsApp traz como lema o metaverso, uma nova espécie de camada da realidade que integra os mundo real e virtual.
Em julho deste ano, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a Meta de usar dados dos usuários das redes sociais para treinar seus modelos de Inteligência Artificial (IA). A ANPD chegou a ordenar que a suspensão da política de compartilhamento de dados e disse que a prática violava a Lei Geral de Proteção aos Dados (LGPD).
Após dois meses de proibição e mudanças na política de privacidade da plataforma, nesta segunda-feira (9) a empresa já está novamente autorizada a usar coletar dados.
Entre as mudanças nas exigências, está a de que o usuário precisa ser notificado antecipadamente sobre quais dados serão usados. Além disso, a empresa precisará deixar explícito o direito de se opor, que é garantido por lei.
A utilização dos dados pode assustar os usuários do Facebook, Instagram e Messenger, que ficam na dúvida de quais informações a Meta poderá usar para treinar sua Inteligência Artificial.
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De acordo com a empresa, a ideia é usar apenas dados de publicações e interativos públicas. Isso que dizer que a Meta não poder utilizar informações que você compartilha em conversas privadas, por exemplo, e que inclusive, são protegidos por criptografia.
Através dos dados coletados, a empresa afirma que vai conseguir fazer com que sua IA passe a interagir com pessoas de uma maneira mais natural. Dessa forma, a empresa poderá usar seu nome, sua foto de perfil, sua atividade em grupos públicos, páginas e canais, além de avatares que você possivelmente pode utilizar.
Além disso, informações de posts que você publica, fotos que você que você compartilha e até os vídeos que você posta nas redes sociais como nos stories ou reels, podem ser usados.
Como dito, uma das exigências é a de que a Meta deixe claro para os usuários de que ele n]ao é obrigado a permitir esse tipo de compartilhamento.
No e-mail que a empresa vem enviando para os seus usuários, a própria empresa reforça o direito que o cidadão tem de se opor a essa política.
Para impedir que a Meta utilize os seus dados, é necessário acessar esse link, e preencher o formulário com algumas informações pessoais como o seu e-mail.
Se preferir, o cidadão poderá fornecer um motivo para essa oposição. Mas é preciso lembrar que esse campo é opcional. Logo depois, basta clicar em enviar.
Cada cidadão precisa realizar esse procedimento apenas uma vez. Isso significa que, se você já deixou claro que não quer utilizar os seus dados para treinar a inteligência artificial da Meta, não precisa realizar esse processo novamente.
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