Em um ano repleto de emoções, desafios e conquistas, o surfe brasileiro feminino se prepara para alcançar um feito inédito e histórico. Tatiana Weston-Webb, uma das estrelas mais brilhantes do esporte, já deixou sua marca nas Olimpíadas de Paris 2024 com uma medalha de prata, mas agora tem a chance de ir ainda mais longe. Enquanto os olhos do mundo se voltam para as praias californianas de Trestles, onde os melhores surfistas do planeta lutarão pelo cobiçado título mundial, Tati carrega não apenas o peso das expectativas, mas também o sonho de se tornar a primeira campeã mundial de surfe do Brasil.
A surfista agora se prepara para disputar o título do Circuito Mundial da WSL em setembro, nos Estados Unidos. Se vencer, Tati se tornará a primeira mulher brasileira a ser campeã mundial de surfe, um marco histórico que ela descreve como a realização de “um outro sonho”.
“Foi um ano cheio de altos e baixos, bem emocional, mas eu sempre acreditei que era possível”, compartilhou Tati, referindo-se ao percurso que a levou à prata olímpica e à sua vaga no Finals, a competição que define o campeão mundial. O desafio que Tati enfrenta não é pequeno: ela se classificou na quinta colocação no ranking mundial e precisará vencer todas as adversárias em uma sequência de confrontos para alcançar o título. Isso significa superar surfistas de elite como Molly Picklum, Brisa Hennessy, Caroline Marks e, finalmente, a líder do ranking, Caitlin Simmers.
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A janela para a disputa do título mundial vai de 6 a 14 de setembro, em Trestles, na Califórnia. Tati chega embalada por seu desempenho consistente ao longo do ano, que incluiu um segundo lugar na etapa de Fiji e outros pódios importantes. Essa performance a levou da sétima para a quinta colocação no ranking, garantindo sua presença entre as top 5 que lutarão pelo título mundial.
Tatiana Weston-Webb não é a única representante do Brasil na competição; Italo Ferreira, campeão mundial em 2019, também garantiu sua vaga no Finals, no masculino, e terá um caminho igualmente desafiador pela frente. Ambos os surfistas brasileiros carregam consigo as esperanças de ampliar ainda mais o legado do Brasil no surfe mundial, que já conta com campeões como Gabriel Medina, Filipe Toledo e Adriano de Souza.
“Pensar em conquistar o título mundial é uma loucura, mas também é um sonho que estou determinada a realizar”, afirmou Tati, com os olhos fixos no próximo desafio.
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