A conta de luz dos brasileiros terá um aumento a partir de 1º de setembro, com acréscimo de R$ 7,88 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O reajuste foi anunciado na sexta-feira (30) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que acionou a bandeira tarifária vermelha patamar 2 pela primeira vez em mais de três anos. Essa medida ocorre quando há risco hidrológico, ou seja, quando os reservatórios de água estão abaixo dos níveis esperados, impactando a geração de energia.
A justificativa para a bandeira vermelha patamar 2 é a expectativa de que os reservatórios das hidrelétricas operem com afluências cerca de 50% abaixo da média histórica. Com o agravamento da estiagem e a redução no nível dos reservatórios, o custo de geração de energia aumenta, exigindo o acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras.
A medida resultará em um aumento de R$ 7,88 a cada 100 kWh consumidos. Para uma família com consumo médio entre 150 kWh e 200 kWh, isso representará um acréscimo significativo na conta de luz. O cenário reforça a necessidade de acionar bandeiras tarifárias, como as amarela ou vermelha, que indicam custos adicionais para a geração de energia.
Em situações extremas, como a seca severa de 2021, a Aneel já havia acionado a bandeira de “escassez hídrica”, a mais cara de todas, que ficou em vigor até abril de 2022, quando a bandeira verde foi restabelecida, sem cobrança adicional.
Fonte: G1 Pará
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