Contagem regressiva: O que esperar do julgamento em Tucumã?

A morosidade dos julgamentos é um dos principais problemas enfrentados pelo sistema judiciário em muitos países, incluindo o Brasil. Esse fenômeno refere-se à lentidão com que os processos judiciais são conduzidos e finalizados, resultando em atrasos significativos na entrega da justiça.

Na próxima quinta-feira (22), o Fórum de Tucumã no sul do Pará será palco do julgamento dos acusados os réus Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha, conhecido como “Curinga”, e Júnior César Inácio dos Santos. Eles são acusados de planejar e executar o assassinato do empresário Gustavo Murari de Moura, ocorrido em 9 de agosto de 2021, no município de Tucumã.

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De acordo com as investigações da Polícia Civil, Daniel Marcus Silva é acusado de ser o mandante do crime, Walisson foi o autor dos disparos que mataram o empresário, enquanto Júnior César Inácio dos Santos, piloto da motocicleta usada no crime, teria conduzido o atirador até o local e facilitado a fuga.

Walisson e Júnior César foram presos 45 dias após o crime. Júnior César, que ficou detido por alguns meses, foi liberado para aguardar o julgamento em liberdade. Walisson permanece preso desde 24 de setembro de 2021. Daniel Marcus Silva foi detido em 25 de agosto do mesmo ano e também continua preso aguardando o julgamento.

O julgamento deve atrair grande atenção da sociedade de Tucumã, uma vez que o assassinato causou profunda revolta entre os moradores. O júri popular está previsto para começar às 9h e pode se estender até o dia 23h. Gustavo Murari de Moura era um empresário muito respeitado na cidade, o que torna o desfecho desse caso aguardado pela população local.

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