Casos confirmados de dengue crescem 1.213% nos primeiros seis meses de 2024 em Santarém

Em Santarém, no oeste do Pará, os casos de dengue dispararam nos primeiros seis meses de 2024, comparados ao mesmo período de 2023. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), enquanto em 2023 foram registrados 145 casos notificados e 15 confirmados, em 2024 esses números saltaram para 1.150 notificações e 197 casos positivos.

De acordo com a Semsa, houve um aumento de 693,1% nos casos notificados e de 1.213,3% nos confirmados. A médica infectologista Cirley Lobato explica que a dengue é uma doença febril aguda, causada por um dos quatro tipos de vírus da dengue, transmitidos pela picada do Aedes aegypti. Os sintomas variam desde quadros assintomáticos até manifestações graves.

“Clinicamente, a pessoa pode apresentar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos, além das lesões na pele conhecidas como exantema”, detalhou a médica.

Ainda conforme a infectologista, não existe um tratamento específico para a dengue, sendo essencial que, ao surgirem os primeiros sintomas, o paciente inicie imediatamente a ingestão de líquidos, como água, para melhorar o quadro e a evolução da doença.

Em casos mais críticos, os pacientes podem apresentar sintomas de alerta, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, queda de pressão arterial (hipotensão), e acúmulo de líquidos em locais como abdômen (ascite), pulmões (derrame pleural) ou coração (derrame pericárdico). Nesses casos, é fundamental procurar atendimento médico urgente.

A prevenção da dengue é a principal estratégia para evitar a disseminação da doença. Cirley Lobato destaca a importância da prevenção tanto individual quanto coletiva. No nível individual, é recomendado o uso de roupas de mangas compridas, especialmente em horários de maior atividade do mosquito, como o início da manhã e o final da tarde. A vacinação também é um recurso disponível, com duas doses indicadas para pessoas de 4 a 60 anos, oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades básicas.

Já no âmbito coletivo, a limpeza dos quintais e o descarte adequado de lixo são fundamentais para eliminar possíveis criadouros do mosquito, que se prolifera em locais com acúmulo de água parada.

“É muito importante que a população esteja consciente e ativa na prevenção para evitar que mais pessoas sejam contaminadas. Em caso de qualquer manifestação clínica, procure uma unidade de saúde para ser examinado e orientado pelo médico. E não se esqueça de começar a ingestão de líquidos imediatamente, pois isso pode alterar positivamente o curso da doença”, finalizou Cirley Lobato.

Colaborou Carlo Brendolly, produtor de jornalismo da Tv Tapajós

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