Quando se fala na Ilha do Marajó, logo vem à cabeça Soure. O município de quase 25 mil habitantes já serviu de locação para reality show e novela. Exemplos que mostram o encanto que esse lugar exerce sobre o imaginário. À primeira vista, o letreiro dá boas vindas para quem chega de balsa ou barco. Um desejo que se prolonga por toda a estadia. Isso porque a receptividade dos marajoaras é uma atração à parte, ainda mais agora, com o novo Terminal Hidroviário, inaugurado em janeiro deste ano e que conta com quiosques e banheiros, guichês para venda de passagens, lanchonete, lojas, depósitos, salas de administração e guarda-volume, além de espaços exclusivos para órgãos de cultura e turismo.
Para quem tem medo de deslocamento fluvial, saiba que o embarque e desembarque de carga e passageiros é feito com um conjunto naval moderno e seguro, composto por rampa metálica de 22 metros de comprimento e flutuante, ambos cobertos e iluminados, além de sinalização de segurança, acessibilidade e dispositivos de combate a incêndio.
Uma vez em Soure, corra para a praia do Pesqueiro, onde a areia fina com o mar ao fundo no entardecer impressiona. A beleza é acolhedora e calma. São três quilômetros de balneário em uma reserva ambiental. Não há estresse, não há pressa. O ritmo segue de acordo com o bailado na apresentação musical do carimbó, uma tradição nas noites marajoaras.
Na Vila dos Pescadores, também no Pesqueiro, o turista pode até se hospedar e se integrar à comunidade. Apesar da praia do Pesqueiro ser a mais popular, o visitante que vem a Soure também não pode deixar de conhecer a praia da Barra Velha. O cenário é de um lugar paradisíaco, que também fica dentro de uma reserva ambiental e, como todas as atrações do município, cheio de histórias.
Da velha moradora que usava uma saia com barra, restou o nome do lugar e a explicação, geralmente contada pela guia no trajeto da trilha suspensa pelo mangue. Na areia, o que chama a atenção mesmo é outra história, que aguça o paladar: a casquinha de caranguejo servida nas barracas com cerveja gelada.
Praia, hospitalidade, gastronomia… artesanato. A cerâmica marajoara não pode ficar fora do roteiro. Cada peça guarda um pouco de uma história que começou com os primeiros habitantes de Soure, os indígenas.
O búfalo é visto em todo lugar da cidade. Mas é nos campos alagados que o animal atrai os visitantes. O anfitrião é dócil, mas impõe respeito. Em algumas fazendas, como a Mironga, é possível fazer a montaria e uma visita guiada.
O turismo pelas fazendas só dá mais certeza que o Marajó tem muito a oferecer. Degustar o queijo de búfala, premiado internacionalmente, é outra coisa que o turista deve fazer. Soure é assim, daqueles lugares que se revelam de várias maneiras, mas definido em uma palavra: encantador.
DOL
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