Real Digital avança para 2ª fase de testes.

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O Banco Central lançou o Drex, o real digital, que avança agora para a segunda fase de testes.

Nesta etapa, instituições financeiras e outros participantes apresentarão aplicações práticas para a moeda digital.

Contexto Global e Implicações

A digitalização de moedas é uma tendência global. De acordo com o Atlantic Council, 134 países e regiões, representando 98% do PIB mundial, estão em processo de criar suas moedas digitais, visando impulsionar o crescimento econômico.

Para compreender o Drex, é necessário explorar suas origens:

Criptomoedas: O Drex utiliza a tecnologia blockchain, um registro descentralizado de transações que permite aos usuários acompanhar todas as operações na plataforma. Além disso, adota a tokenização, que cria representações digitais de ativos reais.
Stablecoins: As stablecoins, que têm valores estáveis ao se atrelarem a ativos como o dólar ou o ouro, influenciam o Drex. No entanto, o Drex é lastreado pelo próprio real, garantindo sua estabilidade.

Funcionamento na Prática

O Drex será integrado ao sistema bancário. Quando alguém recebe um pagamento, ele será convertido em Drex, mas aparecerá no extrato bancário como reais. Não haverá distinção entre dinheiro físico e digital.

Vantagens e Contratos Inteligentes

O diferencial do Drex são os contratos inteligentes. Em uma transação como a compra de um carro, o pagamento através do Pix apenas transfere dinheiro, sem garantir a transferência de propriedade.
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Com os contratos inteligentes, as condições da transação são vinculadas ao pagamento, garantindo que o processo só seja concluído se todas as partes cumprirem o acordo.

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