Um madeireiro, que não teve a identidade divulgada, foi preso em flagrante na última quinta-feira (6), por tráfico ilegal de madeira, no município de Breves, no Arquipélago do Marajó. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Pará (PCPA), durante a Operação “Madeira Fantasma”, por meio da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), que identificou mais de 1.150 metros cúbicos de madeira ilegal. O material foi apreendido.
Durante a inspeção no pátio da empresa, localizada em Breves, foi constatada a presença de 532,32 metros cúbicos de madeira serrada e 619,6471 metros cúbicos de madeira em tora, todas sem comprovação de origem conforme os dados do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora).
“Quando há muitos alertas de desmatamento no monitoramento por satélite, as madeireiras que operam na ilegalidade, de forma clandestina, estão sempre com pátio cheio de madeira ilegal. São esses criminosos que fazem a receptação de madeiras retiradas de local de Floresta Amazônica, causando imenso impacto ambiental e climático para a população”, explicou o delegado Iuri Castro da Força Tarefa Amazônia Segura da PCPA.
Além das irregularidades na documentação da madeira, a empresa operava sem uma licença ambiental válida. O material apreendido, incluindo o maquinário utilizado, foi confiscado pelos agentes competentes.
O indiciado foi detido e responderá pelos crimes relacionados ao tráfico e receptação de madeira ilegal. (Divulgação / Polícia Civil)
O indiciado foi detido e responderá pelos crimes relacionados ao tráfico e receptação de madeira ilegal. A operação segue em andamento, com novas fases previstas para intensificar o combate ao desmatamento ilegal na região amazônica.
A primeira fase da Operação “Madeira Fantasma” tem como objetivo principal combater o tráfico de madeira proveniente de desmatamento ilegal, uma prática que representa uma grave ameaça ao meio ambiente e à sustentabilidade da Amazônia. “A ação da Polícia Civil e da Semas reforça o compromisso das autoridades em proteger os recursos naturais e combater atividades ilícitas que prejudicam a coletividade”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
A operação contou com a participação ativa da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio da Diretoria de Fiscalização Ambiental (DFISC) e da Assessoria Especial de Inteligência e Segurança Corporativa (AISC).
Por: O liberal
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