O narrador esportivo Silvio Luiz morreu, nesta quinta-feira (16), aos 89 anos, na cidade de São Paulo. O jornalista estava internado desde a última quarta-feira (8) no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, localizado no centro da capital paulista, por complicações renais. A causa da morte, no entanto, ainda não foi oficialmente divulgada.
Silvio Luiz foi inicialmente hospitalizado em 7 de abril, quando passou mal durante sua narração da final do Campeonato Paulista, entre Palmeiras e Santos. O incidente ocorreu enquanto ele comandava a transmissão pela plataforma digital da Record, exigindo sua retirada do estúdio pelo Corpo de Bombeiros.
Apesar de ter recebido alta em 30 de abril, Silvio retornou ao hospital no início de maio devido a complicações renais. No dia 14 do mesmo mês, foi necessário que fosse intubado na UTI e induzido ao coma pelos médicos, devido ao agravamento de seu estado de saúde.
A fragilidade decorrente de sua idade avançada impossibilitou que ele recebesse hemodiálise, tratamento essencial para pacientes com insuficiência renal.
Reconhecido por seu estilo único de narração, Silvio Luiz conquistou uma legião de fãs (Reprodução / Youtube @recordtvoficial)
Silvio Luiz era considerado um dos maiores narradores esportivos do Brasil. Reconhecido por seu estilo único de narração, conquistou uma legião de fãs ao longo de sua carreira. Seus bordões clássicos, como “olho no lanceeeee”, “pelo amor dos meus filhinhos” e “pelas barbas do profeta”, são eternizados na memória dos amantes do futebol.
Nascido em 17 de julho de 1933, em São Paulo, Silvio Luiz iniciou sua trajetória como locutor esportivo na década de 1960, em rádios paulistas. Sua habilidade em narrar os lances com emoção o levou a posições de destaque, e foi na televisão que ele se consagrou como uma das vozes mais reconhecíveis do esporte brasileiro.
Com passagens por emissoras como TV Globo, SBT e RedeTV!, Silvio não apenas narrou, mas também encantou o público com sua irreverência como comentarista e apresentador de programas esportivos. Ele atuou em seis Copas do Mundo e nove Olimpíadas, além de ter narrado jogos da Seleção Brasileira e de clubes.
Seu último trabalho foi na TV Record, onde começou sua carreira, narrando os jogos do Paulistão ao lado de Marcos Chiesa, o Bola, e Marvio Lúcio, o Carioca, que também fizeram sucesso no programa Pânico na TV.
Por: O liberal
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