Uma operação integrada entre órgãos federais e do estado do Pará cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e prendeu pessoas suspeitas de destruir pontes e queimar veículo para impedir ação policial de combate ao desmatamento na Terra Indígena Ituna Itatá.
Realizada nesta sexta-feira (26), a “Operação Contragolpe” aprendeu celulares e documentos para ajudar na investigação e conclusão do inquérito policial. As pessoas presas preventivamente foram encaminhadas ao presídio e estão à disposição da Justiça.
Mais de 60 policiais federais e agentes da Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Adepará e Força Nacional participaram da operação na terra indígena situada entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará.
Veículo destruído. Foto: PFPA
Combate ao desmatamento
Na madrugada do dia 9 para o dia 10 de setembro uma viatura da Agência de Defesa Agropecuária do Pará foi destruída e durante o mês de setembro pelo menos 15 pontes foram queimadas.
Uma das pontes queimadas. Foto: PFPA
Os criminosos também colocaram pregos na estrada, como forma de emboscada, para furar pneus de viaturas e atrapalhar o acesso da polícia. Os ataques eram para impedir a ação policial de combate ao desmatamento na área.
A destruição da vegetação é feita para dar espaço a pastos de criação de gado, de forma ilegal. Estima-se que na TI Ituna-Itatá haja um grupo indígena em isolamento voluntário, designado “Igarapé Ipiacava”.
Em 2011, portarias restringiram o direito de ingresso, locomoção e permanência de pessoas estranhas aos quadros da Funai na área. Está vigente, atualmente, a Portaria Funai 529/2022, que prorrogou o prazo de restrição por mais três anos.
Fonte: g1 Pará
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