As informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (31) indicam que as movimentações do Pix atingiram a marca de R$ 17,2 trilhões em 2023, estabelecendo um novo recorde. O volume financeiro das transações na plataforma digital registrou um crescimento de 57,8% em comparação com 2022, quando totalizou R$ 10,9 trilhões, e mais que dobrou em relação a 2021.
Atualmente, o Pix é amplamente utilizado por pessoas físicas e no setor varejista, emergindo como uma opção preferencial, enquanto outros meios de pagamento tradicionais, como o DOC e TEC, são gradualmente substituídos pela eficiência da plataforma.
Por outro lado, as movimentações das cédulas e moedas tradicionais totalizaram cerca de R$ 341 bilhões no último dia de dezembro de 2023. Esse valor representa uma redução de 7,78% desde o advento do Pix em 2020, quando o meio circulante nacional alcançava aproximadamente R$ 370 bilhões.
O Banco Central destaca que o Pix tem o potencial de impulsionar a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo, além de contribuir para a inclusão financeira.
Em 2020, o Pix encerrou o ano com 178 milhões de CPFs cadastrados na plataforma. No final do ano passado, esse número elevou-se para 194 milhões, abrangendo pouco mais de 95% da população brasileira, que totalizou 203 milhões, conforme o Censo de 2022.
Por: O liberal
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