O governo federal deu início na sexta-feira (17), ao pagamento do Bolsa Família a mais de 21,18 milhões de beneficiários em todo o Brasil. No Pará, o benefício chega a 1,3 milhão de famílias com os primeiros pagamentos sendo feitos aos que têm o Número de Identificação Social (NIS) com final 1. O cronograma segue de forma escalonada até o dia 30 de novembro, quando recebe quem tem NIS final zero. Com repasse do Governo Federal de R$ 911,25 milhões, o Bolsa Família beneficia famílias paraenses nos 144 municípios. O valor médio do benefício no Pará é de R$ 691,84. Em todo o Brasil, o governo federal repassa R$ 14,26 bilhões.
Belém é a cidade com maior número de famílias contempladas no Pará, com 194,8 mil benefícios com repasse de médio de R$ 655,67 por família um valor de distribuição total de 126,53 milhões de reais. Depois da capital, as cidades que recebem mais bolsas são: Santarém (49,4 mil famílias), Ananindeua (48 mil), Abaetetuba (40,1 mil) e Cametá (30,1 mil).
O município com maior valor médio de repasse no Pará, no mês de novembro, é Jacareacanga, com R$ 857,56, seguido por Portel (R$ 843,04) e Juruti (R$ 819,61). O Benefício Primeira Infância, que prevê um adicional de R$ 150 a crianças de zero a seis anos, chega a 654,2 mil famílias no Pará em novembro, com um investimento de R$ 91,85 milhões.
Já o Benefício Variável Familiar (BVF) Criança, um adicional de R$ 50, atende 914 mil crianças e adolescentes de 7 a 16 anos incompletos, com repasse de R$ 41,73 milhões neste mês. Outros R$ 10,46 milhões serão repassados ao BVF Adolescente, no mesmo valor de R$ 50, para 233,9 mil jovens paraenses entre 16 e 18 anos incompletos.
Gestantes e nutrizes também integram a rede de proteção do Bolsa Família. Um total de R$ 2,2 milhões estão reservados ao BVF Gestante, que atende quase 36,9 mil pessoas no Pará, com repasse de R$ 50 a mais. Já o Benefício Variável Familiar Nutriz, também no valor adicional de R$ 50, é concedido às famílias com crianças de 0 a 6 meses. São 23,1 mil pessoas, com investimento direto de R$ 1,1 milhão. O apoio tem como objetivo reforçar a alimentação da família da mãe em fase de amamentação.
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REGIÕES
O maior número de famílias beneficiárias em novembro está na região Nordeste, com 9,53 milhões de famílias atendidas e um investimento federal que ultrapassa R$ 6,39 bilhões, O valor médio do benefício para as nordestinas é de R$ 674,64. Em seguida aparece o Sudeste, com 6,34 milhões de famílias assistidas. Elas recebem benefício médio de R$ 670,82, por meio de repasses que somam R$ 4,23 bilhões.
A região Norte é a terceira com maior número de contempladas, com mais de 2,62 milhões de famílias recebendo um benefício médio de R$ 705,66, o maior registrado entre as cinco regiões. O investimento federal é de R$ 1,82 bilhão. O Sul, com 1,48 milhão de famílias assistidas, aparece na sequência. O valor médio do benefício é de R$ 673,51 e os repasses somam R$ 994 milhões. O Centro-Oeste, por sua vez, tem 1,18 milhão de famílias contempladas em outubro, com um valor médio de R$ 686,32, por meio da transferência de R$ 815 milhões.
As mulheres seguem com ampla maioria no quesito de responsáveis familiares. Em novembro, somam 17,66 milhões, ou 83,4% do total. Os dados do programa ainda mostram que a maioria das famílias são monoparentais femininas com filhos (independentemente da idade), que este mês somam 10,78 milhões (50,90%). Outra predominância diz respeito aos pretos (as) ou pardos(as): 73% do total de beneficiários.
A medida permite a permanência de beneficiários no programa para famílias que elevam a renda até o patamar de meio salário-mínimo por integrante do núcleo familiar. Em novembro, a Regra de Proteção alcança 2,54 milhões de famílias, número 28,5% maior que no mês passado, quando 1,97 milhão de famílias estavam nesta condição. Elas recebem 50% do valor total do benefício. Outro importante repasse feito à população paraense foi o pagamento, em novembro, de R$ 78,19 milhões descontados dos repasses feitos para o seguro defeso a 380.854 famílias beneficiárias. O benefício é pago às pessoas que sobrevivem da pesca artesanal, durante o período em que não podem realizar atividades em função da piracema.
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