Construtor de 58 anos é agredido e morre após ficar 17 dias internado no HRT, em Itaituba

O construtor Raimundo Monteiro, de 58 anos, morreu no último sábado (30) no Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba (PA), após 17 dias internado por sequelas decorrentes de uma agressão. O incidente, segundo relatos, ocorreu na 15ª rua do bairro Bela Vista, começando com um desentendimento familiar que evoluiu para um episódio de extrema violência.

A filha de Raimundo, buscando esclarecer os tristes eventos, descreveu o que teria ocorrido no dia da agressão. Segundo ela, tudo iniciou com uma discussão entre o neto de Raimundo e a mulher deste. Preocupado, o construtor foi chamado para intervir e buscar seu neto. Ao retirar o jovem do local, Raimundo foi confrontado verbalmente pela tia da mulher de seu neto, que proferiu palavras ofensivas contra o rapaz. Em defesa, Raimundo rebateu, discutindo com a mulher.

Após esse confronto, o marido da mulher, que estava discutindo com Raimundo, chegou ao local. Demonstrando agressividade, ele se dirigiu diretamente a Raimundo e o questionou por estar discutindo com sua mulher. Mesmo tentando evitar o confronto e falando que só tinha ido buscar o neto, Raimundo foi agredido com um soco no rosto e caiu no chão, nesse momento o neto acertou um capacete na cabeça do agressor que continuava tentando atacar seu avô.

Ainda assim, no momento em que Raimundo tentava se levantar, o homem teria o acertado com um chute no peito que o derrubou, fazendo com que Raimundo batesse a cabeça no asfalto. A filha relata que a pancada deixou seu pai desacordado e resultou em AVC.

Apesar das tentativas de socorro e de Raimundo ter sido socorrido por uma ambulância, conduzido para o HRT e dos esforços médicos durante a internação, as graves lesões cerebrais causadas pela pancada na cabeça e pelo soco no rosto, que teria quebrado ossos da face de Raimundo, impediram que o homem se recuperasse e ele faleceu no hospital.

Diante da situação, a família de Raimundo Monteiro, como forma de tornar o caso público e clamar por justiça, procurou a Delegacia de Polícia, onde o caso foi tipificado como lesão corporal dolosa para serem realizados os procedimentos legais cabíveis.

Fonte: Portal Giro

Plantão24horas