Foi preso na tarde desta quinta-feira (14) ao se apresentar na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Santarém, oeste do Pará, Antônio Carlos Sousa da Cruz, suspeito de matar a esposa Nádia Silva Freitas de Castro, 30 anos. O fato aconteceu na última terça-feira (12), e o suspeito tentou fazer familiares da vítima acreditarem que ela havia cometido suicídio.
A delegada da Mulher, Andreza Souza, informou que Antônio negou durante depoimento que tenha matado Nádia Silva, e mantém a versão de que encontrou a esposa pendurada pelo pescoço em uma corda, e já sem vida.
Ele teria livrado a vítima da corda, e colocado o corpo dela na cama, mas não soube explicar por que não acionou a polícia e nem os familiares. Ele passou a noite com o corpo de Nádia na cama, e teria colocado o filho para dormir junto ao corpo. Ele avisou a família e polícia depois de 12 horas da morte.
“Ele mantém a versão desde o primeiro depoimento que encontrou a companheiro morta. Mais os indícios apontam para o feminicídio, por isso a Deam pediu pela prisão preventiva do suspeito”, informou.
Ainda segundo a delegada, o laudo da perícia que vai apontar qual a verdadeira causa da morte ainda não foi concluído. Diferente do que aconteceu no momento do óbito, como suspeita de suicídio, após uma análise mais apurada, foi possível identificar a possibilidade de feminicídio, conforme a delegada.
“O laudo ainda não está concluído. O perito conversou preliminarmente e informou que se trata de um estrangulamento. Não se sabe ainda como foi causado esse estrangulamento. O perito pediu uma série de exames complementares, por isso ele não concluiu a perícia”.
De acordo com familiares de Nádia, ela foi morta com o fio do secador de cabelo, e horas depois, Antônio teria usado uma corda para colocar em volta do pescoço da esposa para simular o suicídio.
Nesse meio tempo, o suspeito também teria colocado uma criança para mamar na mãe que já estaria morta. E bem mais tarde é que teria avisado a família da vítima sobre a morte. Mas desde o primeiro momento, os familiares de Nádia suspeitaram que se travava de feminicídio.
Antonio e Nádia moravam em apartamento localizado na avenida Cuiabá com a travessa Paulo Maranhão, no bairro Caranazal. A polícia esteve lá após a decretação da prisão do suspeito, mas ele não foi mais encontrado no local, sendo considerado foragido.
Fonte: g1 santarém
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