Em maio e junho, o caso das quatros crianças da Colômbia que ficaram 40 dias desaparecidas na Amazônia colombiana após um acidente de avião causou comoção na América Latina. Felizmente, os irmãos foram resgatados com vida após semanas de buscas.
Na última sexta-feira (11), a vida dessas crianças teve outra reviravolta. A polícia da Colômbia denunciou Manuel Ranoque, pai e padrasto das crianças. Segundo as informações, o homem é acusado de abuso sexual e maus-tratos.
As quatro crianças, que tem entre 11 meses e 13 anos, estão sob custódia do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar. Ranoque é pai dos menores e padastro das duas maiores.
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As crianças desapareceram no dia 1º de maio, quando o monomotor Cessna 206 decolou em Araracuara com destino a San Jose del Guaviare. Já na região onde deveria pousar, emitiu um alerta devido a uma falha no motor e desapareceu dos radares.
Além das quatro crianças, estavam a bordo três adultos: o piloto, Hernando Murcia Morales, o líder indígena Herman Mendoza e a mãe dos menores, Magdalena Mucutuy. Os três morreram, e seus corpos foram encontrados no avião.
Segundo um militar responsável pelas buscas, durante a operação todos fugiam de dissidentes do acordo de paz entre o antigo grupo guerrilheiro Farc e o governo.
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