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Fábio Bentes se isenta de montagem do elenco do Remo

O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (19) para falar sobre a atual situação da equipe na Série C do Campeonato Brasileiro e pontuar os principais erros por ele identificados. O mandatário azulino classificou o planejamento da montagem do elenco como o principal problema e disse que não participou diretamente desta fase.

“É importante dar uma satisfação para o nosso. Vamos falar um pouco do nosso planejamento, que começou em outubro do ano passado com o Marcelo Cabo e o Thiago Gasparino, dois profissionais testados no mercado. Eles cuidaram integralmente disso até a saída do Cabo. A minha participação era no aspecto de orçamento. Passávamos o limite de valores e eles definiam dentro dos critérios adotados. Contratamos jogadores acima dos 30 anos. A fisiologia avançou. Se olharmos para as quatro divisão, essa é a média é a de destaque. Temos que superar a questão da idade. Muito mais que isso é a capacidade física e o vigor do atleta”, destacou.

Um dos assuntos mais questionados pela imprensa é de como os clubes paraenses trabalham a parte psicológica dos atletas. Sem ter um departamento específico para trabalhar esse assunto, o Leão Azul priorizou a contratação de jogadores mais rodados, justamente para buscar com que eles lidasse bem com as exigências do torcedores.

“Olhamos também para a capacidade emocional. Não é fácil jogar no Clube do Remo, em um clube de massa, assim como é em Corinthians, Flamengo. Esses clubes têm essa problemática do cara precisar ter um psicológico forte. Então, não adiantava montar um elenco com um bando de garotos e eles não renderem. Temos vários exemplos aqui, inclusive, de jogadores que vieram esse ano e anos anteriores. Eram novos e sentiram o peso da camisa”, ressaltou.

Thiago Gasparino (centro) foi o maior responsável pela montagem do elenco, segundo Bentes |Samara Miranda/Remo

“Houve essa preocupação na primeira fase do planejamento. Depois do Campeonato Paraense, fizemos alguns ajustes visando o Campeonato Brasileiro, mas tivemos decepções com atletas que vieram e não renderam o que esperávamos. Todos foram escolhidos e avaliados pelo nosso executivo, pelo Marcelo Cabo e pelo nosso departamento de análise de desempenho. Não houve indicação de nenhum diretor, ao contrário do que vimos pessoas reproduzindo. O único veto que fizemos foi com relação a tempo de contrato, que tem que ir até o fim do meu mandato, que é novembro. As escolhas foram 100% desses profissionais. Não nos metemos mais nessas questões. Abolimos a indicação de diretores. Só temos a responsabilidade com os valores”, ponderou.

Reforços que chegaram e não resolveram:

“Alguns atletas estão com o desempenho bem abaixo e cobramos dos profissionais isso. Depois que o Catalá chegou, vieram outros nomes. É bom que se diga que todos esses que vieram, ele deu o aval, não necessariamente indicou. Os indicados por ele foi o Marcelo e o Rafael Silva. O mais recente, agora, o Renanzinho. Todos trabalharam com ele. Mas o restante foi avaliado por ele, após indicação do executivo, e ele aprovou”.

Tiro no escuro:

“Foram feitas contratações de atletas que não estavam com a condição física adequada. Na época falaram que era a alternativa que se tinha. Obviamente que eu disse que, de imediato, isso não surtiria efeitos, mas eles disseram que era para trazer e que iam fazer esses jogadores renderem e ajudar o Clube do Remo. Houve a validação por parte do treinador e do executivo e a gente acatou. Dizem fora daqui que temos que deixar os profissionais trabalharem”.

Vitor Leque, por exemplo, chegou com condições de atuar somente 25 minutos |Samara Miranda/Remo

Trabalho de Catalá:

“Eu confio muito no trabalho do treinador. O Catalá é uma grande técnico. Não tenho dúvida que daqui a alguns anos ele estará treinando um grande da primeira divisão. É impressionante o potencial de treinamento, a visão que ele tem de enxergar o jogo. Mas o momento de contratações, que vivemos recentemente, não conseguimos qualificar. Com algumas exceções, os atletas que estamos usando estão desde o início da temporada”.

Catalá não vence há quatro jogos |Samara Miranda/Remo

E daqui para frente:

“Seguimos na busca para qualificar o elenco. A classificação ainda é possível, mas agora é um jogo de cada vez. Matematicamente é possível, mas não estamos com isso na cabeça. Nosso foco é o Náutico e estamos focados totalmente nessa primeira grande final”.

DOL

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