João Walace, conhecido como “Zé Vaqueiro”, foi preso pela Polícia Civil (PC) de Muaná nesta sexta-feira (23). Ele já vinha sendo investigado por envolvimento com tráfico de drogas na região e essa é a segunda vez que o suspeito é detido em quatro meses.
De acordo com o delegado Diego Catunda, a PC recebeu denúncias de que “Zé Vaqueiro” estaria em ação na comunidade Nossa Senhora de Fátima. Então, reforço da Polícia Militar foi solicitado e os agentes foram até o local indicado.
Ainda segundo Diego, quando as forças policiais chegaram em frente a residência do suspeito, um forte odor de maconha foi sentido. João, então, foi abordado e perguntaram se ele estaria em posse do entorpecente.
Porém, ele apenas disse que estava com cocaína, mostrando para a polícia onde o material foi escondido. A equipe ainda revistou todo local, mas foi encontrado somente o entorpecente mencionado por João: cerca de 100 gramas, que dariam para fazer em torno de mil petecas.
Questionado sobre a origem da droga, “Zé Vaqueiro” afirmou tê-la adquirido de uma pessoa na cidade de Belém, mas não citou nomes, o que será investigado a partir de agora. Ele também admitiu que estava usando maconha e traficando cocaína na semana anterior. Diante da situação, “Zé Vaqueiro” foi detido e encaminhado a delegacia.
“Zé Vaqueiro” foi encontrado em casa, na comunidade Nossa Senhora de Fátima. Ele teria confirmado aos policiais que já tinha repassado o entorpecente para outras pessoas venderem em Muaná.
Em março, a Polícia Militar deteve “Zé Vaqueiro”, além de uma mulher identificada como Marisselma, Douglas de Souza e Enoque Barbosa pela suspeita de tráfico de drogas em Muaná, na região do Marajó.
Na época, os policiais montaram uma operação para prender Marisselma, que foi apontada por diversas denúncias como vendedora de drogas no município. Ao chegarem na casa da suspeita, os militares encontraram Douglas e Enoque, que já possuíam prisões por diversos crimes. Eles informaram ter presenciado a venda de drogas no local durante a madrugada.
Ao revistarem a casa, os policiais encontraram 52 gramas de maconha ainda não embalada para a venda.
No interrogatório, Marisselma teria confirmado que recebeu a droga de “Zé Vaqueiro”. Ela teria pagado R$ 2 mil pelo entorpecente em depósito que, posteriormente, teria sido confirmado pelo pai do suspeito.
Por: O liberal
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