Os preços dos planos de saúde individuais terão aumento de 9,63%. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (12), pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após ser definido e aprovado durante reunião dos diretores da agência. A mudança é retroativa a 1º de maio de 2023 e vale até 30 de abril de 2024. Com isso, as diferenças no valor das mensalidades reajustadas de maio e junho serão cobradas, respectivamente, em julho e agosto – além do reajuste já previsto nesses meses. Ou seja, um plano cuja mensalidade é R$ 100, pode chegar a R$ 119,26 em julho e em agosto, com as cobranças retroativas de maio e junho. Em setembro, a mensalidade passa a ser de R$ 109,63.
De acordo a ANS, esse aumento é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação. A decisão não envolve planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão.
O reajuste no valor dos planos é aplicado pelas operadoras na data que se comemora um ano do contrato do serviço.
Em todo o país, o setor tem 50.493.061 usuários em planos de assistência médica, sendo 8,9 milhões familiares ou individuais.
No ano passado, a ANS já havia anunciado reajuste de 15,5%, o maior aumento desde o início da série histórica em 2000. A mudança teve validade de maio de 2022 a abril de 2023. No ano anterior, houve um reajuste negativo de -8,19% nos planos de saúde individuais, por causa da queda provocada pela pandemia no uso de serviços médicos, com adiamento de procedimentos como cirurgias e exames.
Por: O Liberal
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