O Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, realizou nos primeiros dias do ano, atividades de combate e prevenção às infecções hospitalares transmitidas pelo contato das mãos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a higienização das mãos é a forma mais eficaz de evitar a transmissão de doenças e infecções nos hospitais e outros ambientes de saúde.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as mãos são consideradas a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. Isso porque a pele é um reservatório natural de diversos microrganismos, que podem ser transferidos de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele) ou indireto, por meio do contato com objetos e superfícies contaminadas.
Durante a ação liderada pela equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), os profissionais de saúde foram orientados sobre as técnicas corretas de higienização das mãos e o momento adequado para realizá-las, reforçando, assim, a importância dessa medida para prevenção de infecções e garantia da segurança dos pacientes.
Uma caixa preta, chamada Black Box (caixa da verdade), foi usada durante a ação, e os profissionais do SCIH avaliaram, na prática, se a higienização das mãos está sendo feita de forma correta. Com uma pia lavatório móvel, os profissionais da saúde realizavam a higienização das mãos, para em seguida, as colocarem dentro da caixa. Na autoavaliação, os profissionais podiam visualizar quais pontos foram higienizados corretamente e quais não foram.
Segundo a supervisora do SCIH, enfermeira Ana Karen, “a ação ocorreu em uma espécie de blitz, para verificar se a técnica utilizada para a lavagem das mãos estava correta, reforçando os cinco momentos para execução dessa prática”, contou.
Ana explica que as mãos são um meio de transmissão comum de germes e bactéria e a lavagem adequada das mãos ajuda a prevenir a disseminação de doenças respiratórias, diarreicas e outras infecções.
Foto: ASCOM/HRT
“Isso influencia na qualidade da assistência ao paciente, porque elimina a questão da infecção cruzada, ou seja, quanto mais eficiente for esse processo de higienização das mãos, mais problemas serão evitados, tornando a educação permanente muito importante. Essa proposta de treinamento é para que a ideia seja cada vez mais disseminada”, frisou Ana
As ações são realizadas nos setores de maior movimentação no hospital, nos três turnos, envolvendo todos os profissionais de saúde.
Foto: ASCOM/HRT
Sobre a unidade: O Hospital Regional do Tapajós integra a rede de saúde pública do Governo do Pará, sendo gerenciada pelo Instituto Social Mais Saúde (ISMS). Atende casos de média e alta complexidade, ofertando serviços 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Texto: Moisés Sodré/HRT
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