Indígenas Tembé realizaram mais uma violenta invasão em áreas privadas da empresa Brasil BioFuels – BBF, ontem, terça-feira, 27. A empresa já havia registrado boletim de ocorrência no dia 24 dezembro, véspera de Natal, na delegacia da Polícia Civil do distrito de Quatro Bocas, em Tomé-Açu, no nordeste do Pará, relatando a informação que circulou entre as comunidades de que o grupo criminoso, formado por indígenas e quilombolas, iria invadir mais uma fazenda da empresa, a Nippaki, a qual emprega muitos trabalhadores rurais na região.
Mesmo com o boletim de ocorrência registrado, os criminosos invadissem mais uma área privada da empresa, que somente nos últimos 15 dias foi vítima de duas invasões em fazendas estratégicas na região (Marrocos e Chinomya) e também de invasão em seu polo de Tomé-Açu, onde trabalham mais de 1.100 funcionários. Neste último episódio, que aconteceu no dia 23, os invasores entraram armados pela portaria da empresa em caminhonetes com cerca de 10 pessoas em cada (5 na parte interna e 5 na carroceria traseira). Os criminosos incendiaram pneus e ameaçaram trabalhadores da empresa que, assustados, saíram rapidamente da agrovila.
BALEADO E QUEIMADO
Segundo as informações procedentes de Quatro Bocas, a invasão iniciada ontem teve contornos ainda mais violentos na madrugada desta quarta-feira, 28, quando um funcionário da BBF que estava trabalhando no local foi agredido por indígenas, tomou um tiro no pé e ao cair no chão, os indígenas jogaram combustível e atearam fogo em seu corpo.
Rapidamente o funcionário foi ajudado por colegas que conseguiram apagar o fogo em seu corpo e providenciaram sua internação no hospital de Quatro Bocas. O funcionário foi diagnosticado como paciente em estado grave, com 60% do corpo em queimadura de segundo grau e está sendo transferido para o Hospital Adventista de Belém, por táxi aéreo, do SUS.
OCORRÊNCIAS
Este é mais um entre os mais de 700 boletins de ocorrência registrados pela empresa nos municípios de Tomé-Açu e Acará. Tanto a BBF quanto seus funcionários seguem reféns da atitude criminosa do grupo de invasores, que se aproveitam do status de indígenas e quilombolas, povos tradicionais protegidos por lei, para continuarem praticando os mais diversos crimes e andando impunes na região. Mesmo com as autoridades policiais sabendo dos casos com antecedência e com registros de boletim de ocorrência.
HISTÓRICO
No dia 20 de dezembro, a BBF registrou em boletim de ocorrência (número 00481/2022.102467-8, delegacia de Quatro Bocas) a ameaça feita pelos líderes indígenas Paratê Tembé e Lucio Tembé, de que iriam invadir a sede da empresa em Tomé-Açu com o objetivo de “aniquilar de vez a empresa”. No momento da ameaça, os indígenas tinham acabado de concluir a invasão À fazenda Marrocos.
Em nota, a BBF esclarece que dezenas de ofícios já foram enviados aos órgãos municipais, estadual e federal para que possam intervir e solucionar o caso. A nova invasão reforça o clima de terror que vivem os moradores e trabalhadores de Tomé-Açu, que temem pelos seus empregos e pelas suas vidas. A região está dominada por criminosos e virou uma terra sem lei.
Imagens: Reprodução
Por: aprovinciadopara
O acidente ocorreu na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo ao Exército, no bairro da Marambaia,…
Um grave acidente envolvendo dois veículos ocorreu na tarde desta segunda-feira, 25 de novembro de…
A loja DM Pires, que faz parte do grupo Di Roma Magazine, está selecionando currículos…
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, declarou apoio ao movimento de associações…
No dia 25 de novembro de 2024, por volta das 13h00, a Polícia Civil efetuou…
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento. | Foto: reproduçãoO transtorno…
This website uses cookies.