“Eu tinha acabado de sair da igreja, tinha ido marcar a missa de um ano pelo falecimento da minha filha quando eu poderia estar verificando o vestido que ela iria usar na formatura dela que ia ser na mesma época”, comentou Eliene Fontes sobre a prisão do empresário Lucas Magalhães, dono da lancha em que a universitária Yasmin Macedo estava quando morreu, em dezembro do ano passado.
Caso Yasmin: delegado da PCPA diz que testemunhas mentiram
Pai de Yasmin faz desabafo após prisão de acusado: “justiça”
Testemunha do caso Yasmin recebe voz de prisão por desacato
Eliene é a mãe de Yasmin e conversou com a imprensa após a apresentação de Lucas na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém, nesta quinta-feira (3). A entrevista que ela concedeu à RBATV foi regrada a emoção e ao tom de desabafo pelo início do que considera “Justiça sendo feita” pela morte da filha.
Yasmin participava de um passeio de lancha no rio Maguari, quando desapareceu na água. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte por mergulhadores do Corpo de Bombeiros e do Grupamento Fluvial, a uma profundidade de onze metros.
Caso Yasmin: Polícia já tem laudo final sobre a morte da jovem
O caso ganhou repercussão internacional e resultou em um dos maiores inquéritos já abertos pela Polícia Civil do Pará. A embarcação era pilotada por Lucas Magalhães, que não tinha licença e permissão para conduzir a lancha que estava superlotada. Houve disparos de arma de fogo para o alto e várias irregularidades naquele dia.
Ao mesmo tempo em que a polícia investigava o família realizava uma saga para não permitir que a morte de Yasmin caísse no esquecimento e seus possíveis responsáveis ficassem sem prestar contas com a Justiça.
Lucas foi indiciado por homicídio doloso, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparos de arma de fogo. Contra ele havia uma ordem de prisão que hoje (3), foi cumprida.
“Eu espero que ele continue pagando por todos os crimes que cometeu e os outros também sejam culpabilizados pelo que fizeram”, desabafou Eliene Fontes, mãe de Yasmim. “Não tenho sensação melhor, só se tivesse a minha filha de volta e infelizmente eu não tenho”, disse.
“Eu preciso que esse homem fique na cadeia, apodreça na cadeia e pague por todos os crimes que cometeu”, clamou. Questionada se perdoaria o empresário, respondeu categoricamente: “Nunca! Nunca. Ele tirou tudo o que eu tinha, a única coisa que eu tinha, a minha filha. Filha única”, encerrou.
Veja o vídeo:
O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e…
Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o décimo terceiro salário tem a segunda parcela…
Em mais um dia de recuperação no mercado financeiro, a bolsa subiu quase 1% e…
A segunda parcela do décimo terceiro salário deve ser depositada a 95,3 milhões de brasileiros…
Oferecer capacitação profissional com mentoria especializada e noções de mercado integradas à realidade socioemocional é o…
As famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem pegar…
This website uses cookies.