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Jornalista negro da Globo é chamado de “preto, desgraçado”

O  racismo é crime caracterizado pela discriminação contra um indivíduo ou um grupo de pessoas com base na sua etnia ou cor da pele. Na Internet, essa prática lastimável se expressa por meio de comentários ou postagens de ódio. No entanto, cada vez menos a tela dos smartphones ou computadores estão servindo como proteção para os racistas que usam os meios digitais para atentar contra a integridade, sobretudo, de pessoas negras. 

O jornalista e apresentador da TV Globo Brasília Fred Ferreira cansou dos ataques racistas que vinha sofrendo no Instagram e decidiu denunciar o crime à polícia, cobrando que os responsáveis sejam punidos conforme previsto na legislação em vigor.

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Chamado de “preto, desgraçado” em uma publicação, Fred Ferreira compareceu à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial (Decrin), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na última segunda-feira (14). Na ocasião, ele afirmou que está determinado a não permitir que os ataques fiquem impunes.

“Racismo é crime. Se outras mensagens vierem, outros processos virão. Para piorar, descobri que o criminoso ainda manda outros tipos de mensagens constrangedoras para colegas, numa espécie de importunação. Lamentável”, diz a postagem do comunicador no Twitter, explicando a situação nas próprias redes sociais.

Segundo o jornalista, a mensagem racista foi recebida na última quinta-feira (10/11). No entanto, ele só leu o texto no dia seguinte. “Fiquei o fim de semana inteiro pensando no que fazer. Nem deveria pensar, porque a questão era óbvia: denunciar! A gente fica meio incrédulo, em choque. [Mas] fui muito bem atendido na delegacia. Na verdade, acolhido”, publicou..

“INTERNET NÃO É TERRA SEM LEI”

Fred Ferreira elogiou a conduta da Polícia Civil do DF, que abriu um inquérito para apurar o caso de calúnia e injúria racial. Ele também enfatizou a necessidade de punição para as pessoas que cometem esse tipo de crime. “Que o criminoso seja localizado e punido. Internet não é terra sem lei”, observou.

Leia a postagem sobre o caso:

DOL

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