Após encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), concedeu uma entrevista coletiva confirmado apoio ao político do PL, candidato à reeleição. Ele começou seu pronunciamento citando alguns assuntos que teriam sido tratados durante a reunião entre os dois envolvendo obras e projetos em Minas Gerais. Em seguida, fez críticas à gestão petista.
“Sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro, sabemos que muitas coisas convergimos e outras não, mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar pra frente e eu acredito muito mais nas propostas do presidente Bolsonaro do que nas propostas do adversário. Até porque o adversário dele, que foi o mesmo adversário que tive em Minas Gerais, foi um gestão desastrosa que arruinou o estado de Minas e eu e minha equipe sabemos muito bem”, declarou.
“Nesses quatro anos, já pagamos 30 bilhões de dívidas que herdamos da gestão passada e é só perguntar para qualquer prefeito de Minas Gerais o estrago que o PT fez no estado. É só perguntar para os 853 prefeitos. Tivemos prefeitos que renunciaram, adoeceram e se suicidaram na gestão do PT, porque o estado se recusou a simplesmente passar aquilo que a constituição prevê, repasse do ICMS, do IPVA, do Fundeb e também da Saúde”, completou o gestor.
Ao lado de Bolsonaro, Zema continuou seu discurso mirando nos governos petistas.
“Diz que é social e suspendeu o pagamento do piso mineiro de assistência social, que nós voltamos a pagar logo no início do meu governo e reajustamos em 50%. Então, podemos ver que há uma divergência muito grande entre discurso, efetividade e prática. Estou aqui hoje para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro porque eu mais do que ninguém herdei uma tragédia. E não foi só o estado, perguntem aos atuais prefeitos de Uberlândia, Pouso Alegre e outras cidades do estado que também tiveram uma gestão desastrosa do PT. Estamos aqui falando de realidade. Não estamos falando aqui de versões”.
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a ida de Zema ao seu encontro em Brasília teve como objetivo tratar assuntos de interesses de Minas Gerais. “Sempre tivemos um diálogo muito franco. Nada tratado entre nós tem outros interesses a não ser o futuro do Estado e do Brasil”, declarou o político do PL, que também voltou a criticar as gestões petistas.
“Ele passou um breve filme do que foi a administração do PT para o seu estado e eu poderia fazer a mesma coisa sobre o Brasil, sobre os endividamentos das estatais, os descasos mais variados possíveis, a forma como eles tratou as pessoas mais necessitadas, pagando um auxílio chamado de Bolsa Família no passado, que pagava em média 190 reais e tinha famílias ganhando 80 reais por mês. Nós passamos para o mínimo 600. Demos também tratamento especial respeitando a cultura do povo brasileiro”, argumentou Bolsonaro.
O presidente ainda afirmou que, comparando com outros países da américa ou europa, “o Brasil vai muito bem na questão da economia”.
Por: O Liberal
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