A produção de veículos teve alta de 19,3% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2021, com a fabricação de 207,8 mil unidades, segundo balanço divulgado hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foi registrado um crescimento de 6,3% em relação ao período de janeiro a setembro do ano passado, com a produção de 1,75 milhão de veículos.
As vendas tiveram elevação de 25,1% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 194 mil emplacamentos. No acumulado de janeiro a setembro, foram comercializadas 1,5 milhão de unidades, queda de 4,7% em relação ao mesmo período de 2021.
Para o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, apesar da queda nas vendas em comparação com o ano passado, os resultados são positivos. Entre os indicadores que ele destaca está a venda média de 9,2 mil veículos por dia em setembro. “A média diária nos anima bastante, mostra um crescimento constante do mercado”, enfatizou.
As vendas de automóveis e veículos comerciais leves tiveram alta de 29,1% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, com o emplacamento de 156,4 mil unidades. No acumulado dos três primeiros trimestres do ano, a comercialização do segmento tem retração de 6,8%, com 1,21 milhão de emplacamentos.
Segundo Márcio Leite, o setor ainda sofre com as dificuldades em conseguir componentes, como os semicondutores. Na avaliação dele, essa situação só deve ser normalizada no segundo semestre de 2023. Mesmo com as dificuldades, o presidente da Anfavea espera que os fabricantes consigam vender até o final do ano 2,14 milhões de veículos. “[Isso tem sido possível devido a] criatividade das nossas áreas industriais, de logística, eles realmente tiveram menos horas de sono, o esforço é maior, mas a gente tem conseguido atingir um resultado satisfatório”, ressaltou.
As exportações tiveram alta de 20,7% em setembro, com a venda de 28,5 mil veículos para o exterior. De janeiro a setembro, a alta é de 31,2% em relação ao mesmo período de 2021, com a exportação de 363,5 mil unidades. Apesar do resultado positivo em relação ao ano passado, as vendas para o exterior ainda enfrentam problemas, na comparação com agosto, o resultado de setembro representa uma queda de 39%.
De acordo com Leite, as exportações vêm sofrendo com atrasos no sistema de transporte marítimo. “Isso acontece pela própria retomada, até que tenha-se um arranjo da cadeia de suprimentos e logística mundial nós ainda temos algumas situações pontuais que acabam impactando em alguns meses”, disse.
Além disso, as montadoras brasileiras têm tido, segundo ele, dificuldade com as restrições burocráticas na Argentina, principal destino dos veículos brasileiros vendidos para outros países. “De fato percebe-se, sim, uma redução das exportações para a Argentina principalmente em função da restrição de liberação de licenças para exportação”, destacou.
A quantidade de pessoas empregadas na indústria de veículos cresceu 1,6% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 104,6 mil trabalhadores.
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