Após denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o corpo de jurados da sessão do Tribunal do Júri ocorrida na última quinta-feira (4) condenou dois reús pelo crime de homicídio qualificado cometido em Parauapebas. A pena aplicada a cada um deles foi de 13 anos e 6 meses de reclusão. O caso ocorreu em junho de 2019, quando um grupo arquitetou um plano para assassinar a vítima Weverton Silva Nunes, de 20 anos. Atuaram na sessão pelo MPPA os promotores de Justiça Magdalena Teixeira e Daniel Barros.
No curso das investigações foi apurado que a vítima devia uma certa quantidade de drogas oxi, para a facção criminosa responsável pelo homicídio. Assim, os denunciados Kevin Breno Lima da Silva, Willas Ramon Soares, José Inácio Gomes Silva, Neifa Natielly dos Reis Martins e Elias da Silva Macedo articularam a ação, rumo à rua Teotônio Vilela.
José Inácio e Elias Macedo agiram na logística do grupo dirigindo uma moto e um táxi. Kevin Breno e Willas Soares efetuaram os disparos contra Weverton Nunes próximo da residência da vítima e ainda subtraíram o celular.
Ao tomar conhecimento do crime, a Polícia Civil iniciou as diligências e, por meio de imagens de câmeras de segurança, conseguiram apurar as características dos veículos utilizados, pedindo então o apoio da Polícia Militar.
Perto do local, os réus Neifa Natielly e José Inácio foram encontrados e portavam o aparelho celular da vítima. Na residência do casal foram encontrados diversos celulares, uma motocicleta com a placa adulterada, além de crack e um simulacro de arma de fogo. Por fim, foram dirigidos à Delegacia.
Na Delegacia, foi detectado que as características físicas da ré condiziam com as das imagens de segurança. Assim, ambos relataram como foi articulada a ação e a motivação, no qual alegaram não terem matado a vítima, mas participado por estarem devendo mil reais a Willas Soares.
No julgamento ocorrido esta semana,Willas Soares e José Inácio receberam pena de dez anos de prisão em regime fechado.
Neifa Natielly foi pronunciada, mas teve o processo cindido porque recorreu da sentença de pronúncia. Os réus Elias da Silva Macedo e Kevin Breno Lima da Silva estão foragidos.
Promotoria pede absolvição de réu
Em outra sessão do Tribunal do Júri realizada na última terça-feira (2), em Parauapebas, os promotores de Justiça Magdalena Teixeira e Daniel Barros pediram a absolvição do réu Luís da Silva, considerando não haver provas suficientes para a sua condenação por homicídio. O crime aconteceu em 5 de julho de 2012.
Nesse dia, por volta das 21h30, por motivo fútil, o réu desferiu golpes de faca contra a vítima, Francisco Dutra, levando-o a óbito. Francisco estava hospedado na residência de Maria do Socorro, que alugava quartos na sua casa (kitnets), no Município de Parauapebas.Francisco, Luís e Maria do Socorro estavam bebendo quando houve uma discussão motivada pelo fato da vítima querer que o réu comprasse mais bebidas (uma garrafa de cachaça 51), Luís não tinha mais dinheiro e negou-se a comprar, pegou a faca utilizada para cortar carne e efetuou facada no coração de Francisco.
O motivo do pedido de absolvição pelo MPPA foi não haver provas suficientes para a condenação, já que duas testemunhas de acusação já faleceram. Arrolado pela defesa e ouvido em plenário compareceu o companheiro da madrasta do réu, está já também falecida..
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