O novo campus da Universidade do Estado do Pará, em Parauapebas, vai contribuir ainda mais para que a instituição de ensino superior seja considerada uma das mais interiorizadas do país. O prédio, erguido do zero, por meio de parceria público-privada, já está com 85% de execução das obras avançadas.
As aulas para estudantes locais e aqueles oriundos do entorno do município já estão ocorrendo no Centro de Estudos Universitários de Parauapebas (Ceup). Com o avanço dos trabalhos, a expectativa é que o próximo ano letivo já ocorra nas novas instalações, localizadas na saída da cidade, em plena rodovia PA-275.
“Estamos na fase de acabamento externo, aplicando a primeira camada de pintura. Todos os blocos estão na fase de piso, a parte elétrica também já está quase toda concluída, além dos brises. Avalio que a obra está correndo muito bem”, pontua o engenheiro responsável pela obra, Henrique Barcelos, que atua na Secretaria de Governo (Segov), da Prefeitura de Parauapebas.
De acordo com Clay Chagas, reitor da Uepa, a nova estrutura abre oportunidade para ampliação de cursos de graduação e pós-graduação.
“Parauapebas já nasce com cursos regulares de graduação e também de pós-graduação, tanto stricto sensu quanto lato sensu. Então isso tende a fortalecer o papel da universidade nessa região do sul e sudeste do Pará, mas principalmente, faz com que tenhamos um campo maior de formação de profissionais de nível superior”, destaca o reitor, enfatizando que a tendência será de ampliar a oferta no decorrer dos anos.
O município de Parauapebas possui papel estratégico para a economia do estado por ser um polo da mineração, onde está localizada a mina de ferro de Carajás, a maior a céu aberto do mundo. O convênio de instalação do campus envolve a Uepa, a prefeitura municipal e a mineradora Vale.
Os cursos de graduação e pós-graduação ofertados no convênio estão em consonância com a vocação econômica da região e são: Engenharia de Software, Licenciatura em Biologia, Licenciatura em Matemática e Enfermagem. Já os de pós-graduação lato sensu consistem em Saúde Coletiva, Teorias e Metodologia da Educação Básica, Gestão Pública, Geoprocessamento e Educação Ambiental, além da oferta de cursos de Mestrado em Matemática, Mestrado em Ciências Ambientais e Mestrado em Ensino e Saúde na Amazônia.
O projeto prevê 4.554,57 m2 de área construída composta por pavimento térreo e superior, com salas de aulas, sala de estudo, laboratórios, salas administrativas, lanchonete, entre outras. Com a estrutura deve-se reforçar a qualificação profissional, desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades de extensão para a melhoria da vida das pessoas e do meio ambiente na região.
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