O Parque dos Ipês de Parauapebas irá oferecer aos visitantes nesta sexta-feira, 5, um cenário único e inspirador: o mamaço, momento em que mulheres que ainda amamentam se reúnem para mostrar a importância de alimentarem seus bebês quando eles sentem fome, seja em casa ou em locais públicos.
Criado na França por um grupo de mulheres, em 2006, como forma de protesto a humilhações e sofrimentos vividos por mães que amamentam em público, como em shoppings e praças, o mamaço foi adotado pelas brasileiras em 2012. E agora se repete todo ano em várias cidades do País.
É com esse movimento de tamanho significado que a Prefeitura de Parauapebas iniciará a campanha Agosto Dourado, no final da tarde desta sexta-feira.
À frente da programação, a Secretaria de Saúde (Semsa), que preparou ações para o mês inteiro a fim de fortalecer e multiplicar iniciativas que promovam educação e conscientização da importância de um gesto que oferece alimento e amor aos bebês.
“Além de proporcionar esses momentos de cuidado e intimidade entre a mãe e o bebê, o aleitamento também traz outros benefícios de saúde e bem-estar tanto para a mãe quanto para o bebê”, frisa a enfermeira Lorene Lisboa, supervisora da Rede de Atenção Materna e Infantil, antes chamada de Rede Cegonha.
Com o leite materno, os bebês recebem todos os nutrientes e sais minerais necessários para seu desenvolvimento e crescimento saudáveis. “Melhora no sistema neurológico, no sistema imunológico, que são as defesas do bebê, e também no metabólico, que o bebê vai precisar para processar os alimentos no decorrer da vida e que vai ajudar, prevenindo doenças”, pontua Lorene Lisboa.
E o que ganham as mães além do amor e da confiança do seu rebento? A amamentação melhora e ajuda na recuperação pós-parto. E mais: reduz o risco de cânceres de mama, de ovário e de endométrio.
Em Parauapebas, mães têm todo o suporte da Saúde
Conforme frisado por Lorene Lisboa, em Parauapebas os cuidados com a amamentação começam na gravidez, com a oferta do pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, para evitar ou reduzir o risco de parto prematuro, de bebê com baixo peso ou com má formação.
Depois que a mãe volta pra casa, continua a receber todo o suporte de profissionais da Saúde, como enfermeiros, médicos, fonoaudiólogos “pra ajudar nos primeiros dias do aleitamento materno em casa”, informa Lorene.
Ainda nas UBS, há cursos para gestantes, inclusive sobre aleitamento materno e como fazer a amamentação correta para que mães e bebês se sintam confortáveis durante o ato. Nas recepções, palestras sobre o tema.
Entre os testes feitos nas UBS, está o da “linguinha”, para diagnosticar e indicar tratamento para a língua presa, problema que dificulta a amamentação para o bebê e que pode causar dor na mãe.
Parto humanizado
No Hospital Geral de Parauapebas (HGP), Lorena Lisboa destaca a realização de parto humanizado, em que as mães é que mandam nos procedimentos e não são separadas do filho após o parto.
“Com a prática da amamentação na primeira hora de vida, temos o alojamento conjunto onde a mãe e o bebê não se separam. Ficam juntos no quarto e também recebem orientações, palestras e têm visitas inclusive de fonoaudiólogo para auxiliar na pega do bebê no seio materno”, diz a supervisora da Rede de Atenção Materna.
Lorene Lisboa destaca ainda os cuidados da prefeitura com os bebês que, por algum motivo, não podem receber o aleitamento materno. É o caso, por exemplo, de crianças de mãe com HIV/Aids. “O município possui suporte tanto de profissionais capacitados quanto serviços para atendê-los e garantir a nutrição desse bebê”, assegura a supervisora.
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