Na noite da última terça-feira (5), pouco antes de ser brutalmente agredida por um cliente do bar onde trabalha, no km 120 da Rodovia Transamazônica (BR-230), na zona rural de Medicilândia, sudoeste do Pará.
Desde aquela noite, a vítima segue internada em estado gravíssimo, no Hospital Municipal de Medicilândia. Ela chegou à unidade médica com o rosto desfigurado, ensanguentada e permanece em coma. Como a moça não tem familiares na região, pois seria natural do Amapá, colegas de trabalho e funcionários do hospital estão tentando conseguir uma transferência para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, onde ela poderá ser atendida por um neurologista.
De acordo com a Polícia Civil, o episódio de violência de gênero ocorreu no local de trabalho da mulher. Tudo começou quando a garçonete sentiu falta de seu celular, que havia desaparecido de cima de uma mesa do bar. Colegas de trabalho da moça apontaram um homem como o autor do furto. Então, ela o interpelou exigindo explicações.
Inicialmente, o homem negou ter apanhado o aparelho e até se mostrou indignado diante das acusações. Encurralado, no entanto, acabou admitindo o furto. Mas ao invés de devolver o celular à dona, acabou o atirando com violência no chão e o destruindo.
“O rapaz pegou o celular e botou no bolso, e a colega dela que ficou lá fora, ficou em pé na porta do bar esperando ela vir, (ela) viu quando ele pegou o celular e botou no bolso. Ela (a garçonete) foi pedir o celular e ele ‘não peguei celular não’”, relata uma testemunha.
“Aí ele ficou enrolando para não entregar o celular e ela pedindo, e ele foi pegou o celular e ‘sapecou’ no chão e quebrou. Quando ele quebrou o celular, ela foi em cima dele ‘por que que fez isso com o meu celular? Não era pra ter feito isso’ e ele socou um murro na cabeça dela que ela caiu no chão”, detalhou.
Ainda no chão, a vítima continuou a ser agredida com socos e chutes na cabeça e nas costas. O espancamento só foi interrompido graças à interferência de outros clientes, que em seguida a levaram para o Hospital Municipal, onde ela segue em coma.
Enquanto isso, o autor do espancamento conseguiu fugir do flagrante e segue em liberdade. Segundo uma nota publicada pela Polícia Civil, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Medicilândia.
O homem, que não teve seu nome divulgado, já foi identificado e intimado pelas autoridades policiais, mas ainda não se apresentou para prestar depoimento sobre o fato. A nota diz ainda que diligências estão sendo realizadas para coletar maiores informações sobre o crime. (Com informações do Dol).
Fonte: Jornal Folha do Progresso
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