Categories: BrasilEconomia

Prazo para aderir a parcelamento especial do Simples acaba hoje

As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) têm até hoje (3) para pedir a adesão ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp). O programa pretende ajudar pequenos negócios afetados pela pandemia de covid-19.

Podem ser parceladas pelo Relp todas as dívidas apuradas pelo Simples Nacional até o mês de fevereiro de 2022. A adesão pode ser feita pelo Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC)  ou pelo Portal do Simples Nacional.

Por meio do Relp, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais afetados pela pandemia de covid-19 podem renegociar dívidas em até 15 anos. O parcelamento prevê descontos de até 90% nas multas e nos juros de mora e de até 100% dos encargos legais. Também haverá desconto na parcela de entrada proporcional à perda de faturamento de março a dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Quem foi mais afetado pagará menos.

Adiamentos

O prazo de adesão foi prorrogado quatro vezes. Originalmente, a data limite iria até o fim de janeiro. Atrasos da definição de uma fonte de recursos para custear o programa provocaram sucessivos adiamentos. O prazo para pedir o parcelamento passou para 31 de março, 30 de abril e 31 de maio.

Na última terça-feira (31), quando acabaria o prazo de adesão, o Comitê Gestor do Simples Nacional decidiu adiar a data para o fim desta semana. A instrução normativa com a prorrogação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Vetada pelo presidente Jair Bolsonaro no início do ano, a renegociação especial de débitos com o Simples Nacional foi restabelecida pelo Congresso, que ” target=”_blank”>derrubou o veto no início de março. Alguns dias depois, o Diário Oficial da União publicou a lei complementar que estabeleceu o Relp.

Apesar da publicação da lei, a adesão só começou no fim de abril, quando a Receita Federal publicou a instrução normativa com a regulamentação do Relp. Atrasos na implantação do sistema e a demora na definição de uma fonte de recursos para custear o programa foram os responsáveis. Sem aumentar outros impostos ou cortar gastos, o Relp não poderia sair do papel.

Para evitar perda de arrecadação, o governo editou, no fim de abril, medida provisória que aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras. A alíquota dos bancos subiu de 20% para 21% até 31 de dezembro. Para as demais instituições, o imposto aumentou de 15% para 16%, também até o fim de dezembro.

Agência Brasil

admin

Recent Posts

Veículos se envolvem em acidente no bairro Buriti em Itaituba

A colisão entre dois veículos aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), na Avenida Buritis com…

2 horas ago

Anitta desabafa após perder mais de 200 mil seguidores: ‘Porque eu sou macumbeira’

Na tarde de segunda-feira (13), a cantora Anitta fez uma live nas redes sociais e…

2 horas ago

Dupla comemorava homicídio, recebe PM a tiros e leva a pior

Os dois homens alvejados pela Rotam eram suspeitos do assassinato de Max Gomes Machado (foto),…

3 horas ago

5 Motivos para fazer um intercâmbio de inglês

Quer fazer um intercâmbio de inglês e está procurando um motivo para isso? Então o…

7 horas ago

Mulher pede ajuda para encontrar bicicleta furtada em Tailândia

Uma moradora de Tailândia, nordeste paraense, pede ajuda para localizar a bicicleta do filho de…

7 horas ago

Paysandu empata com o Goiás, segue sem vencer e é o lanterna

Papão ainda não venceu após cinco jogos na Segundona | Jorge Luís Totti/PaysanduO Paysandu esteve…

9 horas ago

This website uses cookies.