Operação prende advogados acusados de servir como mensageiros do Comando Vermelho em presídios no Pará

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Pará (MPPA) deflagrou nesta quarta-feira, 1, a Operação Pombo, que cumpriu mandados de prisão contra dois advogados envolvidos com a facção criminosa Comando Vermelho.

A Operação Pombo é resultado de uma investigação iniciada em junho de 2021 (Portaria nº 009/2021-MMPA/GAECO) para apurar a relação ilícita de advogados com integrantes de facções criminosas que se encontram custodiados em presídios do Pará.

No decorrer de praticamente um ano, a investigação conseguiu constatar a relação criminosa existente entre integrantes custodiados da facção Comando Vermelho e os dois advogados, os quais vinham funcionando como “mensageiros” ao se utilizarem de suas prerrogativas conferidas legalmente pelo exercício da advocacia (Lei nº 8.906/94) para servirem de elo entre faccionados presos e faccionados soltos, repassando as informações obtidas por ocasião das visitas realizadas em estabelecimentos prisionais no Estado do Pará.

Diante disso, o Gaeco pediu e obteve mandados de busca e apreensão pessoal deferidos pela Justiça, cujo cumprimento resultou na apreensão de bilhetes manuscritos, bem como aparelhos eletrônicos, dentre os quais um relógio smartwatch pertencente a um dos advogados, utilizado para gravar as mensagens durante as visitas carcerárias, com o objetivo de repassá-las aos faccionados em liberdade.

Os bilhetes manuscritos eram destinados a diversos integrantes da facção criminosa, dentre eles David Palheta Pinheiro, vulgo “Bolacha”, e o próprio presidente Leonardo Costa Araújo, vulgo “L-41”, ambos estão atualmente foragidos no Estado do Rio de Janeiro.

Os mandados de prisão preventiva foram obtidos após o Gaeco apresentar as evidências à Justiça. Nas últimas semanas, as forças de segurança do Estado do Pará têm sido alvos constantes dos ataques ordenados por integrantes de facções criminosas, a exemplo das duas dezenas de registros de crimes contra policiais penais, o que serviu de subsídio jurídico à decretação e manutenção da prisão provisória. As investigações prosseguem sob sigilo.

Fonte: MPPA.

Plantão24horas

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