A maior parte dos casos de abuso infantil acontece dentro de casa. A afirmação foi feita pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto em entrevista concedida ao Programa A Voz do Brasil no início deste mês (Maio).
Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto em entrevista ao Programa A Voz do Brasil
Segundo ela, 90% dos casos de abusos contra crianças e adolescentes acontecem no local de residência e cerca de 30% deles são feitos pelos próprios pais. A ministra destaca que, muitas vezes, é o professor que recebe os relatos de abusos por parte das crianças. “ A escola é o grande porto seguro da criança. Por isso estamos capacitando educadores para que fiquem atentos. É ele que denuncia, às vezes a criança confia mais no professor do que nos pais”.
A capacitação de professores e outros atores das redes de proteção da criança é uma das estratégias do programa Protege Brasil, que será lançado neste Maio Laranja, criado para chamar a atenção da sociedade sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Outras medidas serão a equipagem de conselhos tutelares e do fortalecimento do sistema socioeducativo.
O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes também será lançado neste mês. Entre as novidades do plano é a criação de centros integrados de atenção à criança, que reunirão, num mesmo espaço, o sistema de justiça, de saúde, de assistência social e outros com vistas acolher essa criança em situação de violência. Segundo a ministra o principal objetivo destes centros é combater a revitimação. Ela diz que estudos apontam que a criança, quando vai explicar uma situação de violência acaba repetindo sete vezes a mesma situação. “A criança vai ser ouvida uma única vez”
De acordo com a Cristiane Britto só nos primeiros quatro meses deste ano o governo registrou 2800 denúncias de violências contra crianças e adolescentes. Segundo ela, por conta da pandemia, as denúncias ficaram represadas. “As denúncias começaram a chegar. Nós queremos, de verdade, superar um desafio chamado subnotificação.”
A ministra aproveitou para reiterar a importância de se utilizar os canais de denúncia. “Quem vai atender a pessoa não é um computador é um atendente que passa por capacitação periódica e vai poder dar toda assistência e uma escuta humanizada e qualificada”. Segundo ela a ação é imediata.
Segundo ela o principal canal de denúncia é o Disque 100, que hoje pode ser acionado também pelo WhatsApp, por meio do número (61) 99656- 5008 e Telegram (basta apenas digitar Direitoshumanosbrasilbot no aplicativo).
A ministra também falou sobre um novo aplicativo, específico para o uso das crianças. De forma lúdica o “Sabe” ajuda as crianças a denunciar abusos. “Explique para filhos, sobrinhos e netos”. Ela termina dizendo que apenas 8% das denúncias são inverídicas. “Portanto, acredite nos seus filhos”.
As informações e texto são da Agência Brasil
A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, caiu em sete unidades da…
Uma mulher procurou a delegacia de Polícia Civil de Tailândia, nordeste paraense, na terça-feira (19),…
ReproduçãoUm pouco de sorte não faz mal a ninguém e quando o assunto é ter…
Reunidos no Rio de Janeiro, os chefes de Estado e de governo do G20, principal…
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) estão realizando, nesta terça-feira (19),…
A família de Darlon Martins do Nascimento, ex-morador de Tailândia, nordeste do Pará, está em…
This website uses cookies.