O evento aconteceu nesta sexta-feira (20/05), no auditório Wilson Fonseca, na Unidade Rondon da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém Oeste do Paraense. Na Audiência o Ministério Público Federal (MPF), promoveu um debate sobre os impactos da contaminação por mercúrio na bacia do Tapajós. De acordo com o MPF, diversos estudos técnicos, dentre os quais os elaborados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela UFOPA, apontaram grave estado de contaminação por mercúrio do povo Munduruku, habitantes da bacia.
Iuilcio Ribeiro de Souza, conhecido como Maranhão SOLIDARIEDADE, garimpeiro da Região participou da Audiência e na oportunidade falou aos representantes do MPF sobre o projeto que desenvolveu, um método de reflorestamento que segundo ele recupera de 70% a 90% das áreas que já foram exploradas.
Foto: Reprodução Arquivo Pessoal
“Eu tenho um projeto, se Vossa Excelência permitir, em 15 dias eu posso trazer pra você este projeto, pra toda essa solução do mercúrio e o desmatamento da Amazônia. E com apenas quatro ou cinco anos, nós teremos uma mata com três à cinco metros de altura, porquê o solo da terra ele é produtivo, se você pegar o solo e jogar em cima do subsolo como você muda no garimpo, com três, quatro anos, você tem uma mata vegetal com praticamente 80 à 90 %. Então senhoras e senhores, esta é uma solução boa, nós sabemos que existem muitas pessoas que vivem naquela região de garimpo, em 1972 foi inaugurada a Transamazônica e ela foi aberta exatamente para unir Estados e Municípios com o desenvolvimento da Amazônia, em 87 foi aberta outra estrada com 187 km e esta foi criada em homenagem ao garimpeiro, se tornou a Trans-Garimpeira, para levar alimento as pessoas que trabalham lá dentro do garimpo. São mais de 40 mil pessoas que tem diariamente trabalhando naquele garimpo lá, vivendo daquilo lá, colocado não como invasores mas justamente pelo Governo Federal na fundação da Transamazônica. Você como autoridade é conhecedor disso, então pessoal essa é a parte mais simples da gente resolver. Eu tenho certeza que esta é uma solução tanto para o garimpeiro como para o pessoal das Ongs. Eu tenho 43 anos de garimpo e não existe nenhum registro meu em hospital de internação. Eu não me lembro qual foi a última vez que entrei num hospital, eu tenho talvez quatro anos dentro da cidade, minha vida foi no garimpo e sei como fazer um trabalho que nenhuma pessoa que defenda o meio ambiente vá lá e critique ele, só falta duas coisas: Documentação e a fiscalização dos órgãos ambientais”. Garantiu o Garimpeiro.
Veja o Vídeo:
Nas pesquisas, níveis de mercúrio acima de limites seguros foram detectados em 57,9% a 99,09% dos indígenas avaliados. Um dos estudos verificou que 72,72% dos examinados relataram algum sinal ou sintoma sistêmico de contaminação, dentre os quais 87,5% eram de origem neurológica.
A análise dos peixes indicou que não há dúvidas que os indígenas ingerem pescado contaminado por mercúrio em concentrações muito acima dos limites reconhecidos internacionalmente como seguros.
Fonte: Portal Plantão 24Horas News
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