O Ministério da Educação é uma das principais pastas do Governo Federal. Com foco no desenvolvimento de políticas públicas de promoção da educação em todos os níveis no Brasil, o MEC também é diretamente responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que serve como porta de entrada de jovens à faculdades públicas e, posteriormente, ao mercado de trabalho.
Na manhã desta segunda-feira, foi anunciada, no Diário Oficial da União (DOU) a nomeação de Victor Godoy para o cargo de ministro da Educação. O novo gestor, que já estava atuando interinamente, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir oficialmente o MEC.
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A permanência de Godoy na pasta era esperada e segue padrão das trocas em outros ministérios no começo do mês, quando seus titulares deixaram os cargos para disputar eleições. Bolsonaro tem optado por alçar ao cargo de ministro secretários-executivos.
O currículo de Victor Godoy, publicado no site do MEC, informa que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.
Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral; e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.
NÚMERO DOIS
Godoy era o nº 2 de Milton Ribeiro, que pediu demissão em março, mas continua contando com a simpatia do Planalto. O presidente já chegou a dizer que colocaria a cara no fogo por ele.
Já o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse não ver problemas num eventual retorno de Ribeiro ao cargo, após a conclusão das investigações.
Milton Ribeiro deixou o cargo em 28 de março sob acusações de privilegiar pastores suspeitos de negociar liberações de verbas da pasta em troca de vantagem indevida.
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Desde o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro, esta é a quinta troca de ministros no MEC. Em todos os órgãos do alto escalão do governo, Bolsonaro já promoveu quase 30 mudanças ministeriais.
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