Na manhã desta segunda-feira (14), o síndico do edifício Malmo, no bairro do Umarizal, Luís Cláudio Freitas, de 49 anos, compareceu pela segunda vez à Seccional Urbana do Comércio, na Cidade Velha, em Belém, para prestar depoimentos contra um condômino que teria o agredido, no último dia 9 deste mês. O homem estava acompanhado da esposa e do seu advogado Renato Neves.
O delegado Sérvulo Cabral, que está a`frente do caso, informou que o condômino Krishnamurti Larrigan Sampaio, acusado de ter agredido o síndico Luís Cláudio Freitas, ainda não será chamado para depor na delegacia até que que todos os trâmites possam legais ser cumpridos. “É a segunda vez que ele vem aqui. Primeiramente ele fez o boletim de ocorrência e nós solicitamos que alguns exames fossem realizados. Ainda não há data para o acusado, pois ainda há todo um processo legal que precisamos seguir. Mas o caso é prioridade em razão de ser algo grave e precisa de resposta urgente”, afirmou.
Renato Neves, advogado do Luís Cláudio Freitas, diz que o cliente não quer se manifestar publicamente, mas afirma que ainda está abalado por conta das agressões que sofreu na manhã do dia 9 de março. "Ele está muito debilitado e bastante abalado, principalmente, quando olha no espelho e vê os hematomas no rosto. Nós confiamos no trabalho da Polícia e vamos aguardar a conclusão dos procedimentos", disse o advogado do síndico.
O caso ganhou proporção por conta das cenas fortes de violência à tona. As câmeras de segurança do edifício registraram todo o desentendimento. Nas imagens, é possível observar que, primeiro, o síndico é atingido com um soco no rosto. Ele esboça reação para se defender, mas acaba sendo jogado ao chão por Krishnamurti e ali recebe mais socos e chutes. Dois homens assistem tudo, mas pouco se envolvem. Com as agressões, Luís sofreu uma fratura no nariz e teve o rosto deformado.
No dia 10 deste mês, a defesa do morador do edifício Malmo, no Umarizal, divulgou uma nota de esclarecimento, acrescida de um pedido de desculpas pelas cenas de agressão. Por meio de seu advogado, Josivaldo Carvalho, o condômino Krishnamurti Larrigan Sampaio aproveitou para esclarecer os motivos que o levaram a partir para a violência física. Ele afirma que o síndico teria ofendido sua filha, uma criança de 7 anos com síndrome de Down, a quem teria sido chamada de “retardada”. À reportagem da Redação Integrada do Grupo Liberal, Luís Cláudio Freitas negou que, em algum momento, tenha ofendido a menina.
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